A safra 2023/24 foi muito desafiadora. Enquanto, na maior parte do Brasil, os produtores enfrentavam a falta de umidade; no Sul, as perdas vieram pelo excesso de chuvas. Apesar dessas adversidades climáticas, das pragas como a mosca branca e anomalias, os produtores, mais uma vez, se mostraram verdadeiros guerreiros do campo e conseguiram dar o dinamismo necessário para superar esses eventos.
Enquanto se espera a consolidação dos números da safra 2023/24, uma coisa é certa: mesmo em momentos críticos, a tecnologia se mostrou uma grande aliada dos produtores rurais. O AURAS®, desenvolvido pela Embrapa, em parceria com a empresa brasileira NOOA, é um grande exemplo.
Com o isolado CMAA 1363, a única cepa de Bacillus aryabhattai validada pela Embrapa, o AURAS® proporciona maior proteção ao potencial produtivo das lavouras, que sofrem menos com as estiagens e se desenvolvem mais rapidamente com o retorno das condições ideais de cultivo.
Atenção
Os Bacillus aryabhattai não são iguais e o produtor precisa ficar atento. Marcelo Soares, Diretor de P&D da empresa brasileira NOOA, explica que, durante o estudo na caatinga, os pesquisadores da Embrapa encontraram diferentes isolados de Bacillus aryabhattai. Contudo, apenas a cepa CMAA 1363 apresentou as características necessárias para codificar tolerância à seca.
“O AURAS® foi desenvolvido a partir do isolamento de bactérias da raiz de um cacto, o mandacaru. Essa bioprospecção foi realizada por pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente em um trabalho que se iniciou em 2009. Eles observaram que o microbioma da rizosfera das plantas estudadas na caatinga continha um conjunto de micro-organismos durante a estação das chuvas e outro na estação da seca. Depois de isoladas, as bactérias do período da seca foram selecionadas de acordo com as características relacionadas a tolerância à seca”, observa.
Cepa CMAA 1363
Após diversos estudos, verificou-se que o isolado CMAA 1363 produz substâncias que protegem e ativam os genes das plantas que possibilitam seu convívio com as altas temperaturas e os longos períodos de estiagem.
O Diretor de P&D da empresa brasileira NOOA destaca que os benefícios promovidos pelo AURAS® ocorrem, basicamente, através de quarto mecanismos: desenvolvimento radicular, produção de substâncias que protegem e hidratam o sistema radicular, retenção de água na planta e produção de enzimas antioxidantes.
“Plantas sob estresse produzem muitas substâncias tóxicas às células. O AURAS® reduz o acúmulo de componentes tóxicos, as conhecidas espécies reativas de oxigênio, transformando-os em substâncias não-tóxicas. Realizam, assim, uma profunda limpeza celular na planta, contribuindo com a redução dos efeitos de estresses”, finaliza.
Fonte: Assessoria de imprensa