Até a 2º Semana de Outubro/2022, comparado a Outubro/2021, as exportações cresceram 28,2% e somaram US$ 13,04 bilhões. As importações cresceram 18,0% e totalizaram US$ 10,91 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,13 bilhões , com crescimento de 129,0%, e a corrente de comércio aumentou 23,3%, alcançando US$ 23,94 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Outubro/2022, em comparação a Janeiro/Outubro 2021, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 266,72 bilhões. As importações cresceram 28,4% e totalizaram US$ 216,87 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 49,84 bilhões, com queda de -10,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 22,9%, atingindo US$ 483,59 bilhões.

Exportações

Até a 2º Semana de Outubro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 99,0% em Agropecuária, que somou US$ 2,98 bilhões; queda de -22,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,27 bilhões e, por fim, crescimento de 34,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,66 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 447,5%), Café não torrado (52,2%) e Soja ( 62,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (113,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 88,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (108,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (183,0%), Açúcares e melaços ( 71,5%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 55,8%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Crustáceos não congelados comestíveis (-89,7%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-21,0%) e Especiarias (-12,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-46,6%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -99,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-5,3%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-46,8%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos ( -92,2%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-72,0%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 2º Semana de Outubro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -13,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,20 bilhões; crescimento de 16,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,48 bilhões e, por fim, crescimento de 20,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,15 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 25,5%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 20,1%) e Matérias vegetais em bruto ( 27,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (270,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 18,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 62,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 31,3%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes ( 86,9%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (65,2%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-21,8%), Milho não moído, exceto milho doce (-27,0%) e Soja (-55,0%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-37,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -1,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-29,2%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-49,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-31,5%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-60,0%) na Indústria de Transformação. As informações são do Ministério da Economia.

Fonte: Agência Safras



 

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