A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou recentemente que o governo federal teve importante resultado nos bem-sucedidos leilões, negociados pela estatal, para a compra de produtos que formarão as cestas de alimentos distribuídas a famílias indígenas em situação de insegurança alimentar e nutricional em diversos estados do país.

Segundo a Conab, a ação, que também incluiu os materiais e serviços operacionais envolvidos no processo, teve mais de 98% dos lotes comercializados e a diferença entre o preço teto previsto inicialmente e o valor de fechamento trouxe uma economia de R$ 48,1 milhões aos cofres públicos. Ou seja, 27,8% a menos do que poderia ser alcançado se não houvesse o leilão reverso.

Em destaque para este importante resultado, aparecem as Bolsas de Mercadorias que operam os leilões da Conab tornando as negociações exitosas  e representando um importante elo entre os fornecedores e o governo. A Bolsa Brasileira de Mercadorias, por exemplo, possui tradição de mais de 20 anos nos leilões da Conab, sendo a maior rede de corretoras de mercadorias do país.

Segundo Cesar Costa, diretor-geral da Bolsa Brasileira de Mercadorias, os leilões realizados pela Conab com as Bolsas têm demonstrado ser, ao longo dos anos, um excelente mecanismo de compras. “Gera-se economia, transparência e muita eficiência, visto que praticamente não há desistências ou defaults de entregas de produtos pelos fornecedores que poderiam comprometer os programas sociais do governo, tendo em vista o rigor com que as operações são realizadas”, declarou.

De acordo com declaração da Companhia, o deságio obtido representa não só uma economia para os cofres públicos, mas também a garantia de continuidade das políticas públicas que promovem segurança alimentar para as famílias indígenas do Brasil. A ação faz parte de um Termo de Execução Descentralizada (TED nº 8/2021) firmado com o Ministério da Cidadania, que garante o aporte de recursos para 1.165.585 cestas de alimentos. Os produtos serão entregues a aproximadamente 233 mil famílias indígenas em situação de insegurança alimentar e nutricional em todo o país.

A distribuição dos alimentos atende demanda da Fundação Nacional do Índio (Funai) e visa minimizar os efeitos da crise econômica e social gerados em função da pandemia da Covid-19.Cada cesta possui até 22 kg de alimentos e é composta por produtos como arroz, feijão, macarrão, fubá, flocos de milho, farinha de mandioca, farinha, açúcar e leite em pó, com variação de alguns produtos, a depender do estado. A operação é feita por meio do sistema de leilão eletrônico da Conab, que é onde inclui-se a participação das Bolsas.

Saiba mais clicando aqui

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias – BBM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.