Em vídeo divulgado no canal do Youtube Professores Alfredo & Leandro Albrecht, Leandro, professor da UFPR e um dos supervisores do grupo Supra Pesquisa, mostra uma área experimental com plantas de buva no oeste do estado do Paraná onde são testados diferentes produtos e formas de controle dessa planta daninha tão complexa.


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O vídeo destaca a complexidade da Conyza spp, espécie problemática, com grande produção de sementes, alta agressividade, com resistências múltiplas e grande adaptabilidade.

Conforme destacado, para o manejo dessa planta daninha, é necessário, assim como de outras espécies daninhas, pensarmos em sistema, realizando o manejo integrado de plantas daninhas, que envolva várias estratégias de controle e entre elas o controle químico bem posicionado.

Estudos realizados pelo Supra Pesquisa mostram que espécies como a buva e o capim-amargoso podem levar a perdas superiores a 10% do rendimento da lavoura, com apenas uma planta por metro quadrado. As perdas diretas e indiretas ao produtor são assustadoras, e demonstram a necessidade de se pensar de forma pró-ativa, em sistema e encarando as práticas agronômicas como investimento.

É necessário investir em novas soluções ou melhorar as práticas já existentes. No sentido de trazer solução ao campo, o Supra Pesquisa está em intensa atividade, só nessa safra (2019/2020) são mais de 40 áreas experimentais (cada uma com vários experimentos, com várias espécies daninhas), avaliando diferentes possibilidades de manejo, com apoio de diversos parceiros, no qual se destacam os próprios agricultores das regiões de atuação do Supra Pesquisa.

O pesquisador Leandro também destacou a importância de controlarmos a buva ainda quando a planta estiver pequena para garantir um bom controle e eficiência dos herbicidas em função das resistências que a plantas possui, evitando que ela perenize e produza sementes.

Dessa forma o pesquisador destaca as seguintes atividades fundamentais para um bom manejo dessa planta daninha:

  • Fazer manejo de sistema;
  • Utilizar pré-emergentes;
  • Fazer rotação de culturas;
  • Fazer o manejo integrado de plantas daninhas.

Confira o vídeo abaixo.



Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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