Durante o ciclo de desenvolvimento do milho, uma série de doenças podem acometer a cultura, causando significativas perdas quantitativas e qualitativas, depreciando grãos e sementes, além de comprometer a produtividade e viabilidade da lavoura em casos mais severos.
Diversos patogenos podem ser considerados causadores de doenças, sendo os mais comuns, os fungos, as bactérias e os vírus. O órgão da planta afetado pelo desenvolvimento de doenças pode variar em função da natureza do patógeno e condições ambientais, sendo possível observar principalmente doenças que acometem folhas, caules e até mesmo espigas e grãos de milho.
De modo geral, pode-se dizer que a mancha branca, a cercosporiose, a ferrugem polissora, a ferrugem tropical, a ferrugem comum, a helmintosporiose e os enfezamentos pálido e vermelho estão entre as principais doenças da cultura do milho (Casela; Ferreira; Pinto, 2006).
Em virtude da grande variedade de patógenos e das diferenças exigências climáticas e ambientais deles para o adequado desenvolvimento das doenças, é comum que determinados períodos do desenvolvimento do milho favoreçam o desenvolvimento de algumas doenças, tornando a cultura mais sensível durante esses períodos.
Além disso, conhecer os períodos do desenvolvimento do milho mais favoráveis ao desenvolvimento de determinadas doenças, é essencial para direcionar e intensificar o monitoramento das lavouras, bem como para o adequado posicionamento de fungicidas e/ou outras ferramentas de manejo.
Confira abaixo o calendário de ocorrência das principais doenças do milho.
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Referências:
CASELA, C. R.; FERREIRA, A. S.; PINTO, N. F. J. et al. DOENÇAS NA CULTURA DO MILHO. Embrapa, Circular Técnica, n. 83, 2006. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/490415/1/Circ83.pdf >, acesso em: 18/10/2022.