Os contratos futuros da soja fecharam mistos nesta segunda-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Na maior parte do dia, o mercado foi pressionado pelas dúvidas quanto à demanda chinesa e pelo bom desenvolvimento das lavouras sul-americanas. Os agentes buscaram uma reação técnica, mas sem efeito nos contratos com vencimentos mais próximos.
Segundo informações da agência Reuters, o mercado sentiu pressão adicional decorrente de dados divulgados na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), que mostraram que fundos geridos de commodities haviam construído uma posição líquida comprada expressiva em contratos futuros de soja na CBOT até meados de novembro, deixando o mercado mais suscetível a episódios de liquidação de posições compradas.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 216,041 milhões de bushels em novembro, ante 227,647 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 220,285 milhões. Em novembro de 2024, foram 193,185 milhões de bushels.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 795.661 toneladas na semana encerrada no dia 11 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.025.007 toneladas.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 136.000 toneladas de soja à China, a serem entregues na temporada 2025/26.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2025/26, com início em 1º de setembro, ficaram em 2,320 milhões de toneladas na semana encerrada em 20 de novembro.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 5,00 centavos de dólar, ou 0,46%, a US$ 10,71 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,81 1/4 por bushel, com retração de 5,50 centavos de dólar ou 0,50%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 1,00 ou 0,33% a US$ 303,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 49,48 centavos de dólar, com perda de 0,59 centavo ou 1,17%.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News




