Futuros de soja fecharam nesta terça-feira, 23, em queda de 2,5 centavos na maioria dos contratos. O contrato de agosto fechou a $ 885,75, com máxima de $ 892,5 e com mínima de $ 881,0. O farelo de soja de agosto também recuou para $ 306,4. Já o óleo de soja fechou também em alta de 28 pontos, com o contrato de agosto a $ 28,01.

Os grãos operaram mistos em Chicago nesta terça-feira. A soja aprofundou a queda, num mercado que esperou novidades sobre novas compras de produtos agropecuários americanos por parte da China.

Segundo rumores, este país habilitaria alguma cota de importações de soja americana livre de impostos, ainda que sob certos requisitos. Mas, diante da ausência de um comunicado oficial a respeito, o mercado não refletiu melhora nos preços. O fortalecimento do dólar no mercado internacional, que torna commodities produzidas nos EUA menos atraentes para compradores estrangeiros, também pesou sobre os negócios.

Com relação à safra americana de soja o USDA manteve praticamente sem alteração a situação das lavouras e transmitiu tranquilidade ao mercado. O clima também transmite tranquilidade, com precipitações moderadas e temperaturas temperadas.

Fonte: T&F Agroeconômica

 



Câmbio: Dólar sobe 1%, na maior alta em mais de 1 mês, com exterior e política monetária no Brasil

O dólar acelerou a alta a 1% ante o real nesta terça-feira, na maior valorização diária em mais de um mês, ao sabor dos firmes ganhos da divisa no exterior, diante de um mix de fatores que inclui ajuste nas expectativas para a política monetária dos Estados Unidos, o acordo para aumentar limite de gastos nos EUA e perspectiva de queda ainda mais intensa no diferencial de juros entre Brasil e EUA.

O real é a divisa que mais perdia frente ao dólar nesta sessão, depois de vários pregões recentes na liderança dos ganhos, ainda sob o efeito positivo do andamento da agenda brasileira de reformas. Às 15:24, o dólar avançava 0,90%, a 3,7734 reais na venda.

Na máxima, a cotação bateu 3,7770 reais, em alta de 1,00%, a mais forte desde 14 de junho (+1,16%). O patamar é o mais alto desde 8 de julho (3,8081 reais), considerando taxas de fechamento. No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de moedas tinha ganho de 0,44%, a 97,681, na máxima desde 18 de junho.

O dólar voltou a tomar fôlego no mundo depois de o Fed de Nova York conter expectativas de um corte mais agressivo de juros nos EUA no fim deste mês. Além disso, a moeda tinha suporte nesta sessão com o acordo firmado entre a Casa Branca e líderes do Congresso norteamericano para evitar um novo “shutdown”.

As chances de menor alívio monetário nos EUA ganhavam força enquanto no Brasil os mercados cogitavam redução mais expressiva de juros até o fim do ano. Assim, o diferencial de taxas entre os dois países ficaria menos favorável ao Brasil, o que tiraria estímulo a fluxos para a renda fixa doméstica. Isso teria efeito de conter fluxos de dólar ao país, o que por tabela poderia dar sustentação ao dólar em patamares ainda altos.(Reuters, grifos nossos).

Fonte: T&F Agroeconômica


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