Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 22/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 22/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,45%, ou $ 4,75 cents/bushel a $ 1067,50. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,33 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 1062,520. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,50 % ou $ 4,4 ton curta a $ 298,5 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -1,44 % ou $ -0,72/libra-peso a $ 49,11.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. Após um mercado noturno negativo e uma sessão de grande oscilação, as cotações da oleaginosa conseguiram um resultado positivo. A possibilidade de a Argentina ter uma desaceleração na sua colheita e que o parte das lavouras percam qualidade com as recentes chuvas deus sustentação a alta.

As vendas para exportação subiram 9% em relação a semana anterior e ficaram levemente acima do esperado pelo mercado. A soja não está emplacando vendas robustas como as vistas com o milho e o trigo.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
ARGENTINA DESACELEA COLHEITA (altista)

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) informou hoje o avanço da colheita de soja argentina, atingindo 74,3% da área apta, após um aumento semanal de 9,4 pontos, com um rendimento médio de 3120 quilos por hectare. “Oitenta e um por cento da soja da primeira safra já foi colhida e, em Córdoba, a safra está chegando ao fim, com produtividade média de 3350 quilos por hectare.

Enquanto isso, 56% da área apta para a soja da segunda safra já foi colhida, com produtividades acima do esperado em Córdoba, Entre Ríos, norte de La Pampa, oeste de Buenos Aires e centro sul”, afirmou a agência. Ele acrescentou que as chuvas registradas nos dias anteriores, com acúmulos significativos no nordeste de Buenos Aires como epicentro, diminuíram o ritmo de trabalho naquela região, onde se concentra 21% da área ainda a ser colhida.

Nesta última região, a produção está apresentando atrasos anuais de 9 pontos para o Núcleo Sul e de 20 pontos para a região Norte de La Pampa-Oeste de Buenos Aires, entre os lotes da primeira e segunda safra. Será avaliado se essa tendência de produtividade se manterá após as chuvas recentes. Diante desse contexto, mantemos nossa projeção de produção em 50 milhões de toneladas”, afirmou a Bolsa de Valores.

EUA-EXPORTAÇÕES LIGEIRAMENTE OTIMISTAS (altista)

O relatório semanal sobre as exportações dos EUA, abrangendo o período de 9 a 15 de maio, foi ligeiramente otimista para o mercado americano. O USDA relatou hoje vendas de soja 2024/2025 em 307.900 toneladas, acima das 282.400 toneladas do relatório anterior e acima da faixa estimada pelos traders, que era de 100.000 a 300.000 toneladas.

“As vendas aumentaram 9% em relação à semana anterior, mas caíram 10% em comparação à média das quatro semanas anteriores”, disse o USDA, que listou o México como o maior comprador, com 134.100 toneladas. O volume de negócios registrado em 2025/2026 foi de apenas 15.000 toneladas, em comparação com 429.900 toneladas no relatório anterior e com uma faixa esperada por empresas privadas de 90.000 a 400.000 toneladas.

EUA-REDUÇÃO NO PRAZO DA LEI DE INCENTIVOS (baixista)

A pressão baixista foi liderada pelo óleo, cujo contrato de julho caiu US$ 15,87 e fechou o dia em US$ 1.082,67 a tonelada. Isso ocorreu em resposta à possibilidade de que os créditos fiscais 45Z para produtores de combustíveis de baixo carbono, incluindo biodiesel, expirassem em 2027, em vez de 2031, como a indústria de biocombustíveis esperava. A mudança ocorreu após emendas ao projeto de lei “Big and Beautiful”, que foi aprovado pela Câmara dos Representantes e agora seguirá para o Senado dos EUA.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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