Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 04/12
FECHAMENTOS DO DIA 04/12
O contrato de soja para janeiro fechou em alta de 0,34% ou $ 3,75 cents/bushel, a $1119,50. A cotação de março encerrou em alta de 0,29% ou $ 3,25 cents/bushel, a $1128,75. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,03% ou $ 0,1/ton curta, a $ 308,5. O contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 0,35% ou $ 0,18/libra-peso, a $ 51,53.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. Após três dias em queda, o mercado viu espaço para uma leve recuperação das cotações da oleaginosa. O relatório de vendas para exportação de 24 a 30 de outubro informou pela primeira vez negociações de soja para a China neste ano comercial, o que pode dar ao mercado a real dimensão das compras chinesas pós-acordo. Foram 232 mil toneladas destinadas aos portos orientais das 1.249.000 toneladas de soja vendidas na semana. O mercado ainda trabalha com estimativas próprias, até os boletins de vendas serem 100% atualizados, no dia 2 de janeiro. As estimativas do mercado vão das 2.251.000 toneladas de soja oficialmente comunicadas ao USDA até 3.500.000 dos mais otimistas.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
MERCADO ESPERA RELATÓRIO DO USDA (altista)
Os preços da soja subiram ligeiramente em Chicago nesta quinta-feira, aguardando o relatório do USDA e acompanhando notícias já conhecidas pelo mercado.
SECRETÁRIO DECEPCIONA O MERCADO (baixista)
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, decepcionou o mercado ontem (3) ao afirmar que a compra de 12 milhões de toneladas de soja americana será concluída até o final de fevereiro de 2026.
ENTUSIASMO COM CHINA ARREFECEU (baixista)
Portanto, o entusiasmo em torno da China arrefeceu um pouco, o que provocou uma retomada das vendas por parte dos fundos em todas as commodities.
NOVAS COMPRAS DA CHINA 240K DO BRASIL E 360K DOS EUA (altista)
A China teria comprado ontem (3) quatro carregamentos de soja brasileira (240 mil toneladas para entrega em janeiro, fevereiro e junho) e seis carregamentos de soja americana (360 K do Golfo e Pacífico Norte) para janeiro.
BRASIL CONTINUA A SOFRER COM SECA (altista)
Brasil continua a sofrer com a seca no Sul; a Conab informou que o plantio de soja está 86% concluído, ligeiramente acima da média.
PREÇOS BRASILEIROS CONTINUAM COMPETITIVOS (altista para o Brasil, baixista para CBOT)
Os preços FOB da soja brasileira permaneceram inalterados; os prêmios do óleo e farelo de soja sul-americanos caíram. A China teria comprado ontem (3) 167 mil toneladas de farelo de soja, principalmente para entrega imediata.
CANADÁ REDUZ PRODUÇÃO DE SOJA (altista)
O StatCan, órgão de estatísticas do Canadá, estimou hoje a produção nacional de canola para 2025/2026 em 21,80 milhões de toneladas e a de soja em 6,79 milhões de toneladas,
em comparação com 19,24 milhões de toneladas e 7,57 milhões de toneladas, respectivamente, no ciclo anterior. Em seu relatório de novembro, o USDA projetou essas colheitas de oleaginosas em 20 e 7 milhões de toneladas, respectivamente.
RÚSSIA E ÍNDIA (baixistas)
A Rússia relata 89% de progresso na colheita de girassol, com 16,8 milhões de toneladas colhidas; a Índia comprou até 450 mil toneladas de óleo de soja argentino para abril/junho.
ARGENTINA- PLANTIO EM 44,7%
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) indicou que, após um aumento de 8,7 pontos percentuais nos últimos sete dias, o plantio de soja na Argentina atingiu 44,7% dos 17,6 milhões de hectares planejados, representando um atraso de 9 pontos percentuais em relação ao ano anterior. “Embora o plantio da primeira safra esteja próximo da conclusão nas duas principais regiões produtoras, na região central de Buenos Aires, o alagamento dos campos está dificultando o acesso e atrasando os trabalhos de campo. Enquanto isso, aguardando um aumento na intenção de plantio, o plantio da soja da segunda safra está ganhando impulso em ambas as regiões, à medida que a colheita da safra de inverno avança”, afirmou a Bolsa.
MALÁSIA TERÁ PRODUÇÃO MENOR (altista)
Na Malásia, uma pesquisa prevê uma queda de 3% na produção de óleo de palma em novembro, com os estoques subindo 7,8%.
Fonte: T&F Agroeconômica




