Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 18/12/2024
FECHAMENTOS DO DIA 18/12

O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -2,56%, ou $ -25,00 cents/bushel a $ 951,75. A cotação de março, fechou em baixa de -2,63% ou $ -25,50 cents/bushel a $ 953,00. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em baixa de -2,54 % ou $ -7,7 ton curta a $ 279,9 e o contrato de óleo de soja para janeiro fechou em baixa de -2,68 % ou $ -1,07/libra-peso a $ 39,53.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. A quarta queda consecutiva para a oleaginosa trouxe as cotações para o patamar mais baixo desde agosto. As boas condições para a safra na América do Sul são o principal fator de queda. Estima-se que entre as safras de Brasil, Argentina e Paraguai o bloco deve acrescentar até 20 milhões de toneladas de soja disponíveis no mercado internacional.

Soma-se a isso a grande desvalorização do Real frente ao Dólar essa semana, o que estimula as compras no Brasil. O governo chines apontou uma redução na importação mensal de soja em novembro, apesar do acumulado do ano ainda ser superior a 2023.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-FUTURO INCERTO DO ÓLEO DE SOJA PARA BIODIESEL (baixista)

Futuro incerto da procura de óleo de soja pela indústria do biodiesel nos EUA após 20 de janeiro, quando Donald Trump toma posse, manteve os preços do óleo de soja em forte declínio. Com efeito, a posição de janeiro caiu US$ 23,59 e encerrou a rodada com ajuste de 871,91 dólares por tonelada. No caso do farelo, que enfrentará uma enchente na oferta sul-americana, o mesmo contrato perdeu US$ 8,49 e valia US$ 308,09.

BRASIL-CONTINUA A DESVALORIZAÇÃO DO REAL (baixista para CBOT, altista para o Brasil)

A terceira perna da corrente baixista foi a continuidade da persistente desvalorização do real frente ao dólar – a paridade no fechamento do mercado estava em torno de 6,24 –, que sustenta a competitividade das exportações brasileiras, poucas semanas antes do início do Safra 2024/2025, e isso melhora as margens dos produtores, que obtêm mais reais pelos seus grãos.

EUA-VENDA DE FARELO PARA A COLÔMBIA (altista)

Completamente ignorada pelo mercado hoje foi a confirmação feita pelo USDA em seus relatórios diários de uma nova venda de farelo de soja norte -americano 2024/2025 para a Colômbia, por 120 mil toneladas.

REDUÇÃO NA DEMANDA CHINESA PELA SOJA

Segundo o Gacc, a China importou 7,15 milhões de toneladas de soja no décimo primeiro mês do ano, baixa de 9,7% ante outubro e diante do registrado em novembro de 2023. No total, as importações de soja totalizaram US$ 3,53 bilhões no mês passado. Entretanto, no acumulado do ano, as importações somaram 97,09 milhões de toneladas, avanço de 9,4% em comparação com o volume do ano anterior.

REDUÇÃO NA DEMANDA CHINESA PELO ÓLEO SOJA

Em relação ao derivado da oleaginosa, os chineses importaram 10 mil toneladas de óleo de soja em novembro, ante 20 mil t em outubro e 40 mil t em novembro do ano passado. Em valores, no mês, as importações somaram US$ 5,15 milhões. Entre janeiro e novembro, as importações somaram 270 mil toneladas, queda de 11,3% ante igual período de 2023.

Fonte: T&F Agroeconômica



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