Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 12/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 12/09
Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 2,44% ou $ 10,25 cents/bushel, a $430,00. A cotação para março fechou em alta de 2,29% ou $ 10,00 cents/bushel, a $ 447,50.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. O USDA contrariou a opinião geral do mercado e elevou o total da produção da safra 25/26 nos EUA. O relatório WASDE passou do recorde de 425,26 para 427,11 milhões de toneladas, ante a média de 419,52 milhões de toneladas esperada pelos traders. Mesmo assim, as cotações do cereal fecharam o dia em alta. Os ganhos são atribuídos à confiança dos investidores de que a demanda por exportações se manterá forte e à desconfiança de que o USDA está subestimando os problemas sanitários nas lavouras. Talvez esse impasse só seja encerrado com o fim da colheita nos EUA.
O milho em Chicago fechou a semana em alta de 2,87%, com um avanço de $ 12,00 cents/bushel.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou dia e semana de forma mista, físico voltou a ter saldo semanal positivo
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta sexta-feira, assim como o acumulado da semana. As cotações da B3 ganharam suporte da alta e Chicago e pressão da baixa do dólar. A CONAB elevou a atual safra brasileira e o USDA reduziu a expectativa de produção da próxima safra no país.
O cereal continua ganhando força no físico, com os preços Cepea fechando outra semana em alta, com ganhos de 0,39% no acumulado, enquanto a B3 subiu 0,15% e o dólar desvalorizou -1,10%.
OS FECHAMENTOS DO DIA 12/09
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam com variações mistas no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 65,12, apresentando baixa de R$ 0,07 no dia e baixa de R$ 0,25 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,20, com alta de R$ 0,24 no dia e alta de R$ 0,10 na semana; o contrato de janeiro/26 fechou a R$ 71,16, com alta de R$ 0,23 no dia e baixa de R$ 0,06 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-PRODUÇÃO E ESTOQUES FINAIS MAIORES (baixista)
Reproduzimos novamente o relatório da CONAB as última quinta-feira, porque representa uma tendência (baixista), coma elevação dos estoques. Em seu relatório mensal, a Conab elevou hoje sua estimativa para a safra de milho 2024/2025 de 137,01 para 139,70 milhões de toneladas, após aumentar o volume de safrinha de 109,57 para 112,03 milhões de toneladas. Manteve sua estimativa de exportação em 40 milhões de toneladas. Os estoques finais foram aumentados em 2,55 MT, mantendo os preços baixos.
Fonte: T&F Agroeconômica
