Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 24/11/2025
FECHAMENTOS DO DIA 24/11

Chicago: A cotação de dezembro, fechou em baixa de -0,41% ou $ -1,75 cents/bushel, a $423,75. A cotação para março fechou em baixa de – 0,17% ou $ -0,75 cents/bushel, a $436,75.

ANÁLISE DO MIX 

O milho negociado em Chicago fecho de forma mista nesta segunda-feira. As cotações fecharam muito perto da estabilidade depois de um começo de sessão noturna em baixa. O mercado está se ajustando entre a grande disponibilidade do mercado físico americano e a forte demanda. Neste sentido, os embarques para exportação somaram 1.633 milhão de toneladas na semana anterior, próximo do máximo esperado pelos operadores de mercado. Os totais acumulados para o ano comercial de 2025/26 apresentam uma vantagem de 72% em relação ao ritmo do ano passado.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho da B3 fechou de forma mista com ajustes no começo da semana

Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta segunda-feira. A B3 seguiu Chicago e fechou de forma mista, com o dólar em queda pressionando as cotações. Segundo o Cepea, a demanda interna segue pontual e a para exportação subiu 7,6% na média semanal em novembro. “A retração de vendedores, que seguem focados nas atividades envolvendo a semeadura da safra verão, mantém firmes os preços do milho na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A demanda está pontual, com negócios ocorrendo conforme a necessidade de recomposição dos estoques. Já no mercado internacional, os preços estão em queda, influenciados por estimativas apontando maior produção mundial entre as temporadas 2024/25 e 2025/26.

No entanto, as baixas foram contidas pela forte demanda internacional pelo grão dos Estados Unidos. No front externo, os embarques brasileiros estão mais intensos em novembro – segundo a Secex, a média diária de embarques está 7,6% acima da de novembro/24. Com isso, em 10 dias úteis de novembro, foram embarcadas 2,67 milhões de toneladas de milho. Caso o atual ritmo seja mantido até o encerramento deste mês, as exportações brasileiras de milho podem somar 5 milhões de toneladas. No campo, a semeadura da safra de verão vem apresentando bom desenvolvimento nas principais regiões produtoras do País. Segundo a Conab, até 15 de novembro, 52,6% da área da safra de verão havia sido semeada no Brasil, avanço semanal de 4,9 p.p., mas leve atraso de 0,4 p.p. frente à média dos últimos cinco anos”.

OS FECHAMENTOS DO DIA 24/11

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,26, com alta de R$ 0,22 no dia e baixa de R$ -0,20 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 72,96, com alta de R$ 0,43 no dia e alta de R$ 0,47 na semana. O vencimento de maio/26 foi de R$ 72,40, apresentando alta de R$ 0,63 no dia e alta de R$ 0,63 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
AMENTOU A PRESSÃO DE VENDA DOS AGRICULTORES (baixista)

A pressão de venda dos agricultores americanos aumentou em comparação com a dos Fundos na semana passada, levando os preços de fechamento ao menor nível em um mês.

PROCESSO DE CORREÇÃO (baixista)

O milho está em processo de correção, com os preços de março atingindo seu nível mais baixo em um mês durante a noite, antes do primeiro dia de aviso de entrega para os contratos de dezembro no final desta semana. Pode ser difícil que as altas se estendam esta semana, já que a fraqueza sazonal é comum na semana do Dia de Ação de Graças. Os contratos de compra de dezembro devem ser liquidados até o fechamento de quarta-feira para evitar o risco de entrega e, atualmente, não há um grande problema de climático na América do Sul.

EUA-MILHO USADO PARA ETANOL CAIU 3,4% (BAIXISTA)

O milho usado para etanol nos EUA em agosto caiu 3,4% em relação ao ano anterior e, no total, as usinas consumiram 201 milhões de toneladas, uma queda de 3,9% em relação ao ano anterior. A produção de DDG caiu 6,4%. Vale ressaltar também que a capacidade de produção de etanol no Brasil aumentou em 237 milhões de galões por ano até agosto de 2025.

EUA- COLHEITA DAS LAVOURAS DE MILHO

O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira o andamento da colheita em 96% da área semeada, ante 91% da semana passada, 100% do ano passado e 97% da média histórica.

BRASIL JÁ PLANTOU 93% DA PRIMEIRA SAFRA (baixista)

A AgRural relata que a primeira safra de milho no centro-sul do Brasil já está 93% plantada.

BRASIL-CONAB-PLANTIO DA PRIMEIRA SAFRA

O plantio da primeira safra de milho 25/26 avança em 59,3% da área pretendida, ante 52,6% da semana anterior e acima dos 58,7% do ano passado, ficando acima da média histórica de 58,7%. O Paraná plantou 100,0%, Santa Catarina 98,0% e o Rio Grande do Sul 87,0%. São Paulo atingiu 75,0%, Minas Gerais 52,5%, Bahia o plantio está em 41,0% e Goiás 39,0% da área pretendida, segundo a Conab. Piauí ainda não começou os trabalhos de forma significativa, e Maranhão plantou 3,0%.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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