Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 30/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 30/07

Chicago: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 0,58% ou $ 2,25 cents/bushel, a $ 391,75. A cotação para dezembro, referência alternativa, fechou em alta de 0,30% ou $ 1,25 cents/bushel, a $ 412,25.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações do cereal conseguiram uma leve recuperação após 3 dias em queda. O mercado está aproveitando os momentos de baixa para recomprar posições vendidas. A demanda pelo milho americano está evitando maiores perdas na temporada. Coreia do Sul e Taiwan compraram somadas 260 mil toneladas de milho americano.

No entanto, a grande safra de milho, com acordos comerciais fracos para o lado agrícola e incertos com grandes compradores como Canadá e México ainda são um fator de atenção para os preços do milho.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta com Chicago e dólar, exportação deve aumentar o seu ritmo

Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta quarta-feira. As cotações da B3 acompanharam os ganhos de Chicago e a valorização do dólar. O mercado também se apoiou na possibilidade de o programa de exportação de milho ganhar tração em agosto. Os prêmios nos portos subiram e a ANEC elevou a expectativa de exportação.

A demanda interna segue ativa, com o milho se tornando um insumo relevante na produção de etanol no Brasil.

OS FECHAMENTOS DO DIA 30/07

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 66,88, apresentando alta de R$ 1,73 no dia e alta de R$ 1,75 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 69,47, apresentando alta de R$ 1,36 no dia e alta de R$ 1,25 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 73,13, apresentando alta de R$ 1,23 no dia e alta de R$ 1,20 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
AS INDEFINIÇÕES DOS ACORDOS COM MÉXICO, CANADÁ, JAPÃO E UNIÃO EUROPEIA (baixistas)

Na contagem regressiva a 1º de agosto, dia em que deverá entrar em vigor as tarifas recíprocas aguardadas desde abril, ainda não há entendimentos com México e Canadá, que são os principais importadores de milho e de etanol americano, respectivamente, e não está claro de que modo favorecerá o comércio de matérias-primas agrícolas o acordo com o Japão, onde se especificou um compromisso de compra de produtos agrícolas de US$ 8 , quando, em 2024, as compras japonesas de produtos agrícolas americanos foram de US$ 13 bilhões. O mesmo poderia dizer-se da União Europeia, que também é comprador de milho americano.

EUA-BOAS CONDIÇÕES DAS LAVOURAS (baixista)

A essa incerteza comercial é adicionada as boas condições das culturas americanas, que crescem sob poucas condições ambientais rigorosas com plantas e previsões que apoiam a ocorrência das chuvas necessárias durante as próximas duas semanas e fazem prever uma safra recorde, que necessita de compradores.

BRASIL RETOMA RITMO DAS EXPORTAÇÕES (baixista para CBOT, altista para o Brasil)

Além disso, um pouco atrasado pelo início lento da colheita no Brasil – agora muito mais ágil para o tempo de seco – o mercado começa a sentir a pressão do milho brasileiro no circuito comercial. De fato, com a expectativa de que a maior parte das exportações ocorra a partir de agosto, em seu trabalho semanal, o ANEC aumentou levemente seu cálculo sobre as vendas brasileiras em julho de 4,14 para 4,18 milhões de toneladas, contra 568.668 toneladas de junho e 4,71 milhões de meses iguais de 2024.

EUA-ETANOL-AUMENTO NO MÊS, REDUÇÃO NO ANO (baixista)

O relatório semanal da Administração de Informações sobre Energia dos Estados Unidos não contribuiu com notícias encorajadoras da indústria de etanol, pois, embora tenha aumentado de 1.078.000 para 1.096.000 barris, a produção diária de etanol, manteve-os abaixo dos dados em vigor há um ano, de 1.109.000 barris que permaneceram acima de 23.973.000 barris em estoque no mesmo tempo de 2024.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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