FECHAMENTOS DO DIA 23/10

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,60% ou $ 2,50 cents/bushel a $ 419,00. A cotação para março25, fechou em alta de 0,64% ou $ 2,75 cents/bushel a $ 432,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. Pelo sexto dia consecutivo, exportadores privados relataram ao USDA vendas extras, o que deu impulso para o terceiro dia de saldo positivo na bolsa. A nova venda de 100 mil toneladas, para um destino desconhecido, somou 3,3 milhões de toneladas vendidas no intervalo de 6 dias. Tudo isso está animando o mercado para um bom relatório de vendas, divulgado as quintas-feiras pelo USDA.  Além disso, o relatório semanal da produção de etanol, mostrou uma melhora pela quarta semana consecutiva, o que mostra o interesse pelo grão também no mercado interno.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho tem nova alta na B3 com atraso no plantio da soja no Brasil

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta quarta-feira (23). O milho na B3 subiu acompanhando a alta de Chicago (0,60%) e a cotação do dólar, quase neutra, não interferiu. A alta ainda é reflexo do atraso no plantio da primeira safra de milho e de soja, o que pode reduzir a janela para a produção do milho safrinha no Brasil.

O atraso de plantio de milho primeira safra ainda é pequeno 32,3%, ante 33% do ano anterior, nos nove estados listados pela Conab. No entanto, o atraso no plantio da soja é considerável, visto os 17,6% semeados até o momento, ante 28,4% do mesmo período em 2024. O rápido progresso da soja é diretamente ligado ao tempo para o plantio do milho safrinha, este sim responsável pelo grande volume do cereal no país.

OS FECHAMENTOS DO DIA

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 71,63, apresentando alta de R$ 0,75 no dia, alta de R$ 3,12 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 74,02, alta de R$ 0,62 no dia, baixa de R$ 2,27 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 74,81, alta de R$ 0,33, no dia e alta de R$ 1,77 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-MAIS VENDA DE MILHO (altista)

Continua o interesse internacional por milho americano, tal como ocorreu durante grande parte da semana anterior. Nos seus relatórios diários de hoje o USDA confirmou hoje mais uma venda de milho 2024/2025 para destinos desconhecidos, de mais 100 mil toneladas.

EUA-GRANDE EXPECTATIVA PARA AS EXPORTAÇÕES (altista)

As boas vendas dos EUA são tantas que, para o relatório que o USDA publicará amanhã sobre as exportações semanais, os operadores esperam uma faixa possível para o milho 2024/2025 entre 2,2 e 3,3 milhões de toneladas e para a safra 2025/2026, de 500 mil a 850 mil toneladas. Como destacou hoje Karen Braun, colunista do mercado de grãos da Thomson Reuters, se os números máximos previstos pelos investidores privados forem alcançados “seria o quinto maior volume semanal da história moderna”. E acrescentou que as quatro principais semanas correspondentes aos volumes de vendas ocorreram em 2021 e tiveram a China como protagonista. “Portanto, este pode ser o maior volume da história em que a China não participou”. Com efeito, neste caso o principal comprador será o México.

EUA-RELATÓRIO DE ETANOL POSITIVO (altista)

Além disso, o relatório semanal da Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos foi positivo para o mercado, pois elevou a produção diária de etanol de 1.042 mil para 1.081 mil barris hoje, volume que foi superior aos 1.040 mil barris no mesmo período de 2023, ao mesmo tempo que reduziu os estoques de biocombustíveis de 22.275.000 para 22.223.000 barris, valor que se manteve acima dos 21.398.000 barris em stock de há um ano.

ARGENTINA-BOAS CHUVAS MELHORAM PLANTIO DE MILHO (baixista)

Conforme detalhado no espaço da soja, as chuvas que caem em grandes regiões agrícolas da Argentina estão melhorando as perspectivas para o plantio, embora o perigo de plantar agora é que o período crítico da cultura é em janeiro, quando eventualmente pode faltar água e pelas altas temperaturas daquela época”, disse o BCR

Fonte: T&F Agroeconômica



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