Comentários referentes à 13/01/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 13/01

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,28% ou $ 6,00 cents/bushel a $ 476,50. A cotação para maio, fechou em alta de 1,51 % ou $ 7,20 cents/bushel a $ 486,75.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. A terceira alta consecutiva do cereal ainda é reflexo dos cortes, acima do esperado pelo mercado, no relatório WASDE do USDA na sexta-feira. O ritmo dos embarques para exportação acelerados, 64,27% superior no comparativo semanal, também colaborou para a alta.

Do lado especulativo, o lento progresso da colheita da soja no Brasil reduz a janela para o plantio do milho safrinha no país. A falta de umidade e as altas temperaturas em regiões produtoras do Brasil e da Argentina podem afetar os rendimentos as lavouras já semeadas.
Com isso os Fundos de Investimento estão cobrindo posições em aberto, assim como ocorre com a soja.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou em alta com Chicago puxando os preços nos portos

Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta segunda-feira (13). A B3 continua em sintonia com a bolsa de Chicago, subindo de forma consistente nos últimos dias. A principal motivação interna está nas chuvas sobre o cento-norte do país, que estão protelando a colheita da soja e reduzindo a janela ideal para o plantio do milho safrinha, este responsável pelo maior volume do cereal no Brasil.

Apesar do ritmo lento de exportação no começo do ano, apenas 1.322.877,4 de toneladas segundo a Secex, a alta dos preços em Chicago motivou uma elevação das cotações nos portos brasileiros. Disputando o grão com um mercado interno aquecido. A expetativa do mercado é que os chineses voltem a comprar com mais consistência do Brasil em 2025, visto a possibilidade de uma guerra tarifaria entre EUA e China.

OS FECHAMENTOS DO DIA 13/01

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 75,07 apresentando alta de R$ 0,91 no dia, alta de R$ 1,17 na semana; março/25 fechou a R$ 79,85, alta de R$ 1,91 no dia, alta de R$ 5,36 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 76,80, alta de R$ 1,40 no dia e alta de R$ 3,61 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
PETRÓLEO-NOVO AUMENTO (altista)

Também influenciou a tendência de alta o novo aumento do preço do petróleo – em torno de 2%.

SECA-CONTINUA TEMPO SECO NO SUL DO BRASIL E NA ARGENTINA (altista)

Assim como no caso da soja, as condições climáticas secas e quentes nas regiões produtoras da Argentina e do sul do Brasil, que, se persistirem, podem custar toneladas das lavouras em ambos os países.

BRASIL-COLHEITA DA PRIMEIRA SAFRA ATINGE 2,3% (baixista)

Em seu relatório semanal, a consultoria AgRural indicou que a primeira safra de milho do Brasil avançou mais de 1,3% da área cultivada no Centro-Sul do país, ante 5,1% no mesmo período de 2024. “Como é comum neste momento do ano, os trabalhos estão concentrados no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que têm cronograma mais antecipado”, afirmou.

Em relação à safrinha, a empresa destacou que, como a colheita da soja 2024/2025 ainda está lenta, o plantio está limitado a algumas áreas irrigadas no Mato Grosso e em Goiás. “O padrão de chuvas frequentes e a prioridade na semeadura da segunda safra de algodão fazem com que os trabalhos com o cereal ainda estejam inativos. No Paraná e no sul do Mato Grosso do Sul há alguma movimentação em talhões de sequeiro, mas também “sem acrescentando percentuais relevantes”, disse a AgRural, que, antes da revisão prevista para a segunda quinzena de janeiro, prevê a produção total brasileira de milho em 121,30 milhões de toneladas.

EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)

Em seu relatório semanal sobre a inspeção de embarques dos EUA, o USDA relatou hoje embarques de milho de 1.441.006 toneladas, acima das 877.214 toneladas do relatório anterior e da faixa calculada pelos operadores, que era de 500.000 a 1.000.000 de toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica



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