Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 07/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 07/08

Chicago: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 1,25% ou $ 4,75 cents/bushel a $ 384,50. A cotação para dezembro, fechou em alta de 1,43% ou $ 5,75 cents/bushel a $ 407,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. O mais que robusto relatório de vendas deu suporte a alta do dia, onde os operadores de mercado aproveitaram os preços baixos para recomporem posições vendidas. Duas vendas adicionais para México e Guatemala reforçaram o otimismo. Contudo, tensões comerciais e a possível revisão para cima da produção recorde americana pelo USDA limitam os ganhos.

As vendas para exportação subiram 67% no comparativo semanal, com 3.333.600 toneladas de milho negociadas somadas as das safras. Neste sentido a safra 24/25, que se encerra dia 1º de setembro, tem um volume acumulado de quase 63 milhões de toneladas vendidas.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou de forma mista com algumas correções positivas puxadas por Chicago

Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta quinta-feira. Os contratos do milho na B3 passaram por algumas correções positivas no dia, puxados por Chicago e o relatório de exportação brasileiro. No entanto, o dólar e o momento sazonal de colheita ainda pressionam as cotações do cereal.

A ANEC estimou os embarques de milho em agosto em 7,58 milhões de toneladas, volume superior aos 6,42 milhões de toneladas do mesmo mês de 2024. A Abiove indicou 2.434 milhões de toneladas embarcadas em julho, queda de -32% em relação ao ano anterior, mas com um preço médio de US$ 210 a tonelada, 6% acima do ano anterior.

OS FECHAMENTOS DO DIA 07/08

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de setembro/25 foi de R$ 65,83, apresentando alta de R$ 0,29 no dia e baixa de R$ 1,00 na semana; o vencimento de novembro/25 foi de R$ 67,95, com alta de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ 1,19 na semana; o contrato de janeiro/26 fechou a R$ 70,47, com baixa de R$ 0,02 no dia e baixa de R$ 2,18 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EXPORTAÇÕES ALTÍSSIMAS PUXAM AS COTAÇÕES DO MILHO (altista)

Os preços do milho estão se recuperando parcialmente em Chicago após caírem nas quatro sessões anteriores e atingirem mínimas históricas para a maioria dos contratos ativos. A melhora se deve principalmente às altas exportações semanais relatadas hoje pelo USDA, além das compras de hedge por investidores que tiveram contratos liquidados em sessões anteriores.

EUA-EXPORTAÇÕES DE MAIS DE 3,16 MT (altista)

Dada a importância dos números da nova temporada, o relatório semanal do USDA sobre as exportações dos EUA foi positivo. O relatório reportou vendas de milho para a safra 2025/2026 de 3.163.200 toneladas, acima das 1.891.900 toneladas da semana anterior e da faixa estimada pelos traders entre 1,30 e 2,50 milhões de toneladas. Destinos desconhecidos, com 1.278.900 toneladas, lideraram a lista de compradores. As vendas para a safra 2024/2025 foram registradas em 170,4 mil toneladas, abaixo das 340,9 mil toneladas registradas no relatório anterior e da faixa prevista por investidores privados, entre 200 mil e 400 mil toneladas.

EUA-NOVA VENDA (altista)

Além disso, em seus relatórios diários, o USDA confirmou duas novas vendas de milho americano da safra 2025/2026 para o México, por 106,68 mil toneladas, e para a Guatemala, por 105 mil toneladas.

EXPECTATIVAS SOBRE RELATÓRIO DA PRÓXIMA SEMANA (baixista)

Assim como no caso da soja, o limite para melhorias é imposto pelas tensões comerciais, que mantêm os investidores bastante cautelosos, e pela possibilidade de o USDA elevar sua previsão de produção recorde de milho nos EUA na próxima terça-feira.

BRASIL AUMENTA EXPORTAÇÕES (altista para o Brasil, baixista para CBOT)

As exportações brasileiras de milho atingiram 2,43 milhões de toneladas em julho, significativamente acima do volume de junho, mas ainda uma queda de 31,5% em relação ao ano anterior. A queda em relação ao volume do ano anterior pode ser atribuída, em parte, ao aumento da demanda interna e à perda de apetite da China. A colheita de milho do Brasil atingiu 75,2%, acima dos 66,1% da semana anterior.

COLHEITA NA ARGENTINA

Em seu relatório semanal, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou o avanço da colheita argentina de milho, atingindo 88% da área apta. Nesse cenário, “mantemos nossa projeção de produção em 49 milhões de toneladas”, afirmou a Bolsa de Valores.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.