FECHAMENTOS DO DIA 10/10

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,59% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 418,50. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,40% ou $ -1,75 cents/bushel a $ 436,25.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. O mercado está realizando ajustes antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA. Com a colheita avançando em ritmo acelerado e os operadores esperando ajustes mínimos na safra americana, as cotações seguem pressionadas.

As vendas para exportação semanais, apesar de dentro do esperado pelo mercado, foram -27,43% menores que o período anterior.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Em seu terceiro dia de alta, B3 ‘descola’ de bolsas internacionais e mantém pressão sob fator climático

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta quinta-feira (10). Conforme falamos ontem, o clima continua preocupando traders no centro-oeste, onde nos mapas climáticos de até 72 horas, se veem chuvas somente no sul do Goiás e sob
uma faixa que liga o oeste do Paraná e praticamente toda Santa Catarina, ou seja, nada evoluiu de ontem para hoje. Também, em diversas praças do país, torna-se cada vez mais escasso ver lotes à mesa, sendo que estes quando vêm, costumam ter pedidas muito acima do mercado, com produtores cada vez mais confiantes quanto à altas de preços.

OS FECHAMENTOS DO DIA 10/11

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,82 apresentando alta de R$ 0,59 no dia, baixa de R$ 0,66 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 72,38 alta de R$ 0,49 no dia, alta de R$ 0,46 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,48, alta de R$ 0,30 no dia e alta de R$ 0,56 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
PRÉ-WASDE-MERCADO PREVÊ PRODUÇÃO EESTOQUES MENORES (altista)

Sobre o relatório mensal do USDA desta sexta-feira, a média dos números privados situou a produção de milho dos EUA em 385,41 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo dos 385,73 milhões do relatório oficial do mês passado. Por outro lado, espera-se um ajuste maior no valor dos estoques finais, que foi calculado pelos operadores em 50,50 milhões de toneladas, ante 52,26 milhões do relatório de setembro.

EUA-EXPORTAÇÕES DE ACORDO COM O ESPERADO (altista)

Sobre as exportações dos EUA, o USDA reportou vendas de milho 2024/2025 de 1.222.100 tons, abaixo das 1.684.100 tons do relatório anterior, mas dentro do intervalo estimado pelos operadores, que era de 900 mil a 1.700 mil tons. Os destinos desconhecidos ficaram no topo da lista de compradores, com 371,2 mil tons, e o México apareceu atrás, com 329,7 mil tons.

EUA-SECA AUMENTA DE 27% PARA 49% (altista)

Depois de atualizar o mapa que monitoriza a seca nos Estados Unidos, o USDA elevou a área destinada ao milho que sofre condições de seca de 27 para 49%, valor que se manteve abaixo dos 59% em vigor há um ano.

EUROPA-PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES MENORES, IMPORTAÇÕES MAIORES (altista)

A consultora Strategie Grains elevou ligeiramente a sua previsão para a produção de milho na União Europeia, de 57,90 para 58,10 milhões de toneladas, graças às boas perspectivas em França. Contudo, esse volume ficou abaixo dos 62,90 milhões do ano anterior e da média dos últimos cinco anos, de 63,50 milhões. Além disso, a empresa projetou as importações de milho do bloco em 20 milhões de toneladas, acima dos 19 milhões estimados em setembro pelo USDA.

ARGENTINA-BCR ESTIMA 51/52 MT

Além da persistente falta de umidade no núcleo agrícola, a Bolsa de Rosário manteve ontem inalterada a estimativa de intenções de plantio de milho na Argentina, com 8 milhões de hectares. “Mas, dada a falta de água e a impossibilidade de atrasar a semeadura no centro e norte do país, como costumava ser feito antes da expansão territorial da cigarrinha, poderá haver uma nova transferência de hectares para a soja”, afirmou a entidade.

Ela acrescentou que, independentemente do exposto, para este novo ciclo a intenção de plantio está estimada em 21% menor que no ciclo passado. “Desta forma, prevê-se que sejam plantados quase 8 milhões de hectares com milho, o que poderá significar uma produção entre 51 e 52 milhões de toneladas.

ARGENTINA-BCBA-PLANTIO PARADO À ESPERA DE CHUVA

Por sua vez, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires indicou hoje que o plantio de milho avança lentamente, devido à falta de umidade em grande parte da área agrícola argentina. “Até o momento foram plantados 18,5% do total estimado, registrando um avanço semanal de 4,8 pontos percentuais.

Nos últimos dias, o Centro-Norte de Córdoba e Santa Fé tiveram chuvas abundantes em diversas áreas que melhoraram substancialmente sua situação hídrica. Por outro lado, os colaboradores de Entre Ríos relatam que o plantio estaria praticamente concluído e que a área que não poderia ser plantada seria destinada à soja e, apenas em alguns casos específicos, ao milho tardio. O oeste de Buenos Aires apresenta alta heterogeneidade de condições hídricas, o que permitiu avançar a bom ritmo nas melhores zonas, embora neste momento o plantio esteja parado à espera de novas precipitações”, informou a Bolsa.

Fonte: T&F Agroeconômica



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