FECHAMENTOS DO DIA 15/10

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,71% ou $ -7,00 cents/bushel a $ 401,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -1,71% ou $ -7,25 cents/bushel a $ 417,75.

ANÁLISE DA BAIXA 

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações foram pressionadas pelo fraco relatório de embarques para exportação, que registrou uma queda semanal de -54,61% e ficou abaixo da expectativa do mercado. A forte queda de -4,5% na cotação do petróleo foi outro fator de baixa, visto que o etanol é concorrente direto do produto nos EUA e é feito de milho.

A pressão sazonal do plantio no Brasil e colheita nos EUA ainda pesa sobre a cotação, que voltou a ficar perto da casa dos US$ 4 redondos.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Queda no ritmo das exportações e mercado físico fazem com B3 suba nesta terça-feira

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta terça-feira (15). Os números da Conab vieram consoantes ao que já era esperado por todo o mercado, com o órgão reduzindo exportações totais para 36 milhões de toneladas, frente a desafios logísticos e aumento da demanda interna.

No mercado internacional, por sua vez, o movimento foi contrário, onde de novo as baixas foram de expressivos 7,00 pontos na Bolsa de Chicago, fechando o contrato de dezembro/24 a US$ 4,01 o bushel.

OS FECHAMENTOS DO DIA 15/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,61, apresentando alta de R$ 1,23 no dia, alta de R$ 0,78 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,87, alta de R$ 1,04 no dia, alta de R$ 0,58 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,96, alta de R$ 0,35 no dia e alta de R$ 0,45 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
GEOPOLÍTICA E QUEDA DO PETRÓLEO (baixista)

A queda acentuada dos preços do petróleo teve uma influência negativa – no final da sessão era de cerca de 4,5% porque Israel se tinha comprometido a não atacar os alvos petrolíferos iranianos – o que teve impacto nas matérias-primas utilizadas na indústria dos biocombustíveis. como milho para etanol.

BRASIL-CONAB PROJETOU MAIOR PRODUÇÃO DE MILHO (baixista)

Em seu relatório mensal de estimativas agrícolas, o primeiro da safra 2024/2025, a Conab projetou hoje a produção total de milho brasileiro em 119,74 milhões de toneladas – a Safrinha calculou em 94,63 milhões –, com base na intenção de plantio de 21 milhões de hectares e um rendimento médio nacional de 5.701 quilos por hectare. Na safra anterior, essas variáveis resultaram em 115,72 milhões de toneladas –90,26 milhões da segunda safra–, 21,06 milhões de hectares e 5.495 quilos por hectare.

Além disso, a agência projetou exportações de milho em 34 milhões de toneladas, abaixo dos 36 milhões calculados para a temporada anterior. E assim como na soja os números da Conab ficaram próximos aos divulgados pelo USDA na última sexta-feira, no caso do milho, mais uma vez, diferenças notáveis ficam evidentes. Na verdade, para o USDA, a produção e as vendas brasileiras de milho foram previstas em 127 e 49 milhões de toneladas, respectivamente. Vale lembrar que esta organização estimou essas variáveis para a safra 2023/2024 em 122 e 46 milhões de toneladas.

EUA-EXPORTAÇÃO FOI MENOS DA METADE DO QUE A MÉDIA ESPERADA (baixista)

No seu relatório semanal sobre os embarques dos Estados Unidos, o USDA reportou hoje volume de 430.323 toneladas, longe das 947.963 toneladas da semana anterior e abaixo do intervalo esperado pelos operadores, que era de 600 mil a 1.100 mil toneladas.

EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO

O USDA informou, no final da tarde dessa terça-feira, uma leve melhora na qualidade do milho no comparativo semanal. O milho caiu para 12% as condições pobre ou muito pobre, ante 13% da semana anterior e abaixo dos 18% do ano anterior. Subiu para 24% em condições razoáveis, ante 23% da semana passada e abaixo 29% do ano anterior. Já o milho em boas ou excelentes condições está em 64%, como na semana anterior e acima dos 53% do ano anterior.

O milho em maturação está em 94%, ante 87% da semana anterior, 93% do ano passado e 89% da média histórica. O USDA informou o andamento da colheita, que está em 47%%, ante 30% da semana anterior, 42% do ano passado e acima dos 39% da média histórica.

Fonte: T&F Agroeconômica



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