Comentários referentes à 16/01/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 16/01

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,89% ou $ -4,25 cents/bushel a $ 474,50. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,02 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 483,00.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. As cotações do cereal foram pressionas pela queda dos seus pares no complexo de grãos. Mesmo com uma série de notícias positivas no dia, como vendas externas semanais acima do esperado, venda extra para Taiwan e uma possível redução da safra argentina, o milho fechou o dia em baixa.

A pressão interna do cereal veio pela grande venda de grãos no mercado físico americano, por parte do produtor, após as cotações apresentarem o maior valor em um ano. As chuvas em regiões do sul do Brasil e na Argentina previstas para o final de semana completaram o cenário baixista do dia.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou em baixa em sintonia com ajustes em Chicago

Os principais contratos de milho encerraram o dia em queda nesta quinta-feira (16). As cotações do milho na B3 fecharam em queda, com um movimento de ajustes e realização de lucros após altas consideráveis na semana anterior. A tomada de lucros veio em sintonia com o exterior, visto que assim como Chicago, a B3 também atingiu picos de valores nos últimos dias.

Mesmo com uma redução no volume de exportação, o milho está com uma demanda ativa, graças a mudança de foco do mercado interno, com o uso do grão para produção de etanol e ração animal.

OS FECHAMENTOS DO DIA 16/01

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em queda no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 76,22 apresentando baixa de R$ -0,08 no dia, alta de R$ 0,78 na semana; maio/25 fechou a R$ 75,07, baixa de R$ -1,22 no dia, alta e R$ 0,66 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,12, baixa de R$ -0,56 no dia e alta de R$ 1,37 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EXPORTAÇÕES POSITIVAS (altista)

O relatório semanal de exportações foi positivo para o mercado norte-americano, visto que o USDA informou hoje vendas de 1.024.200 toneladas, acima das 445.000 toneladas do relatório anterior e da previsão dos operadores de intervalo entre 500.000 e 1.000.000 de toneladas. “As vendas líquidas aumentaram significativamente em relação à semana anterior, mas não mudaram em relação à média das últimas quatro semanas”, disse a agência, que identificou o Japão e a Coreia do Sul como os principais compradores, com 281,3 mil e 281,2 mil toneladas, respectivamente.

EUA-NOVAS VENDAS (altista)

Além disso, em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de milho americano para 2024/2025 para Taiwan, de 135.000 toneladas.

ARGENTINA-SAFRA DEVE SER 4 MT MENOR DO QUE O PREVISTO (altista)

Em sua primeira estimativa oficial da safra de milho na Argentina, o BCR previu ontem uma produção de 48 milhões de toneladas, abaixo dos 52 milhões que até agora eram considerados como uma colheita potencial com base na área coberta e nos rendimentos. Esse volume ficaria abaixo, também, dos 52,50 milhões de toneladas que a entidade, após alguns ajustes recentes, estimou para a safra 2023/2024. Na sexta-feira passada, o USDA projetou a safra de milho da Argentina em 51 milhões de toneladas.

IGC REDUZ PRODUÇÃO GLOBAL DE MILHO (altista)

O Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu sua previsão para a produção global de milho em 2024/25 em 6 milhões de toneladas métricas, para 1,219 bilhão de toneladas, informou nesta quinta-feira (16). O corte na produção global do cereal se deu principalmente com uma redução na safra dos Estados Unidos, o maior produtor global, que foi revisada para baixo a 377,6 milhões de toneladas, de 384,6 milhões vistas anteriormente, alinhando-a com a estimativa atual do governo dos EUA.

Fonte: T&F Agroeconômica



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