Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 12/11/2024
FECHAMENTOS DO DIA 12/11
Milho:A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,35% ou $ -1,50 cents/bushel a $ 425,50. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,56% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 440,25.
ANÁLISE DA BAIXA
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações fecharam em leve queda em comparação aos seus pares no complexo de grãos. A demanda mais uma vez foi a resposta para as incertezas políticas do novo governo americano, que nomeou para a Agência de Proteção Ambiental o ex-congressista nova-iorquino Lee Zeldin.
Está nomeação poderá ter impacto no desenvolvimento de biocombustíveis, responsável hoje por uma grande parte do consumo interno do milho e da soja americana Com uma redução de apenas 0,58% nos embarques para exportação no comparativo semanal e uma nova venda de 110.500 toneladas para o México, o milho conseguiu fechar o dia com apenas pequenas perdas.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Traders realizam lucro após sucessivas sessões de alta, e dia é de queda na B3
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em queda nesta terça-feira (12). Apesar da Bolsa de Chicago ter encerrado o dia no mesmo tom, com o contrato dezembro/24 fechando a US$ 4,28 por bushel (-1,5 pontos), o movimento no Brasil seguiu uma tendência particular, em que traders observaram uma relativa estabilidade na moeda norte-americana para então realizarem lucro em um mercado quem vem de sucessivas altas há cerca de quatro dias.
OS FECHAMENTOS DO DIA 12/11
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 74,28 apresentando baixa de R$ 0,16 no dia, alta de R$ 2,06 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 76,74, baixa de R$ 0,85 no dia, alta de R$ 1,27 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 76,73, baixa de R$ 0,52 no dia e alta de R$ 0,01 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
MAIS UM EFEITO TRUMP SOBRE A INDÚSTRIA DE ETANOL (baixista)
Um fator que contribuiu para a queda do valor do óleo de soja foi a decisão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de colocar o ex-congressista nova-iorquino Lee Zeldin como chefe da Agência de Proteção Ambiental, contrariando as iniciativas de combate contra as alterações climáticas. De acordo com Trump, Lee irá “garantir decisões de desregulamentação justas e rápidas que sejam promulgadas de uma forma que libere o poder das empresas americanas”.
O indicado agradeceu ao magnata e afirmou que “desde o primeiro dia e nos primeiros 100 dias, temos a oportunidade de reverter as regulamentações que estão dificultando as empresas. Estas palavras e a história recente de Trump”, com o poder, muito mais inclinado para o lobby do petróleo do que para o lobby dos biocombustíveis, permite que os operadores especulem com um “florescimento” de isenções para as empresas de refinação de petróleo que procurarão escapar aos mandatos obrigatórios de corte de combustíveis fósseis, o que levaria a uma menor procura de biodiesel e etanol, ou seja, soja e milho.
EUA-EXPORTAÇÕES DENTRO DO ESPERADO (altista)
No seu relatório semanal de fiscalização dos embarques provenientes dos Estados Unidos, o USDA reportou hoje embarques de milho de 793.012 toneladas, em paridade com as 797.639 toneladas do relatório anterior e dentro do intervalo estimado pelos operadores, entre 600 mil e 950 mil toneladas.
EUA-SITUAÇÃO DA COLHEITA DE MILHO
O USDA informou, no final da tarde dessa terça-feira, informou que o andamento da colheita, está em 95%, ante 91% da semana anterior, 86% do ano passado e acima dos 84% da média histórica.
O USDA não informa mais a qualidade das lavouras, mas a última atualização indicava o milho em boas ou excelentes condições em 64%, acima dos 53% do ano anterior.
Fonte: T&F Agroeconômica
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