Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 13/11/2024
FECHAMENTOS DO DIA 13/11
Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,47% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 426,50. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,62% ou $ -2,75 cents/bushel a $ 437,50.
ANÁLISE DA BAIXA
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações do milho fecharam o terceiro dia em queda, em um movimento de correção do mercado após uma semana em alta. Os possíveis efeitos sobre os grãos, com as novas políticas do governo recém eleito, preocupam o mercado. O rápido avanço da robusta colheita americana, que está em 95% ante 86% do ano passado, pressionou o mercado.
Do outro lado a demanda evitou maiores quedas, visto que exportadores informaram ao USDA vendas de 692.177 toneladas de milho divididos entre o México e um destino desconhecido.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Ritmo lento do mercado físico volta a pesar, após altas do dólar, e B3 retorna patamares
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em queda nesta quarta-feira (13). O ritmo das exportações se tornou mais lento ainda, e especialmente nos últimos dias, tradings têm cedido em relação aos prêmios, em reflexo a uma baixa demanda internacional. Isso se demonstra em todos os estados, onde os estoques estão maiores se
comparados ao ano passado.
Produtores, no entanto, já capitalizados, seguram vendas em diferentes praças por todo o país.
OS FECHAMENTOS DO DIA 13/11
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 74,12 apresentando baixa de R$ 0,16 no dia, alta de R$ 1,73 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 75,43, baixa de R$ 1,31 no dia, baixa de R$ 0,16 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 75,90, baixa de R$ 0,83 no dia e baixa de R$ 0,08 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-DESVALORIZAÇÃO DO REAL (baixista)
A desvalorização que o real vive hoje em relação ao dólar – está em torno de 0,9%, com paridade de 5,801 reais por dólar –, o que melhora a competitividade das exportações do Brasil em detrimento das do Estados Unidos, ao mesmo tempo em que dá aos produtores mais incentivos para venderem seus grãos em troca de mais reais.
BRASIL-ANEC ELEVA EXPORTAÇÕES (baixista para CBOT, altista para o Brasil)
Na sua atualização semanal, a ANEC elevou a estimativa das exportações brasileiras de milho durante novembro de 4,77 para 5,37 milhões de toneladas, ante 5,66 milhões em outubro e 6,98 milhões no décimo primeiro mês de 2023.
EUA-MAIS DEMANDA EXTERNA (altista)
O apoio continuou a ser fornecido pela procura ativa de cereais por parte dos Estados Unidos. Nesse sentido, nos seus relatórios diários o USDA confirmou hoje duas novas vendas de milho norte-americano 2024/2025: uma para o México, por 401.357 toneladas, e outra para destinos desconhecidos, por 290.820 toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica
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