Comentários referentes à 19/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 19/02

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,90% ou $ -4,50 cents/bushel a $ 497,50. A cotação para maio, fechou em baixa de -0,68 % ou $ -3,50 cents/bushel a $ 512,25.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. Dia de realização de lucros na CBOT, onde os três grãos fecharam em queda após uma boa sequência de altas. Para o milho ficou claro o movimento especulativo, após quatro altas sustentadas pela boa demanda do grão americano e as dúvidas sobre o potencial da colheita no Brasil e Argentina. O Brasil ainda apresenta um atraso substancial no plantio do milho safrinha, enquanto a Argentina sofreu com o clima. No entanto as cotações estão em um patamar elevado, próximas da máxima de 16 meses.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou com a maioria da contações em baixa pressionadas pela colheita no Brasil

Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta quarta-feira (19). As cotações da B3 fecharam em baixa, com exceção de março25, contrato que está prestes a vencer. A queda de Chicago e o avanço da colheita da primeira safra no Brasil reduzem a pressão de compra no mercado físico.

Na segunda-feira a Conab indicou que a colheita da primeira safra está no mesmo patamar de 2024 e que a de soja começou a ganhar tração, abrindo espaço para o plantio do milho safrinha. Em algumas localidades o trabalho está sendo feito de forma simultânea para finalizar o plantio dentro da janela ideal. A Anec revisou 1,56% para baixo a exportação de milho em fevereiro, ainda sim o volume é 76,78% maior que a mesma data em 2024.

OS FECHAMENTOS DO DIA 19/02

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 80,83 apresentando alta de R$ 0,09 no dia, alta de R$ 2,18 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,86, baixa de R$ -0,09 no dia, alta e R$ 0,11 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,40, baixa de R$ -0,50 no dia e baixa de R$ -0,25 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
TOMADAS DE LUCRO (baixistas, temporariamente)

Após quatro sessões consecutivas de alta, o milho fechou o pregão em Chicago no vermelho devido à realização de lucros por grandes fundos de investimento. Embora as diversas tarifas lançadas por Trump ainda não tenham entrado em vigor, o mercado está monitorando as reações daqueles que serão afetados.

EUA-EXPORTAÇÕES CONTINUAM EM ALTA (altista temporariamente, dependendo das tarifas)

Os limites para as quedas foram impostos pelo bom desempenho das exportações norte-americanas, provavelmente com compras antecipadas do México diante da iminente escalada tarifária, e pelo atraso com que a safrinha avança no Brasil, onde a janela ideal para o plantio se fecha no final deste mês.

ARGENTINA E UCRÂNIA (altistas)

Além disso, a possibilidade de clima seco e quente nos próximos dias nas regiões produtoras de milho da Argentina e a falta de progresso concreto no processo de paz para a região do Mar Negro têm estado do lado dos fundamentos que sustentam os preços da forragem.

BRASIL-EXPORTAÇÕES TRÊS VEZES MENORES (altista para CBOT, baixista para o Brasil)

No Brasil, a ANEC revisou ligeiramente sua estimativa de exportações brasileiras de milho em fevereiro de 1,30 para 1,28 milhão de toneladas, ante 3,15 milhões em janeiro e 724.065 toneladas no mesmo mês em 2024.

Fonte: T&F Agroeconômica



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