Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 04/11/2025
FECHAMENTOS DO DIA 04/11

Chicago: A cotação de dezembro, fechou em baixa de 0,63% ou $ -2,75 cents/bushel, a $431,50. A cotação para março fechou em baixa de 0,34% ou $ -2,00 cents/bushel, a $44,75.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações foram pressionadas pela realização de lucros e pelo aumento das vendas no mercado físico, que se beneficiou da recente alta de preços. As condições climáticas secas no Meio-Oeste americano continuam favoráveis e indicam que a colheita recorde será concluída rapidamente, com analistas estimando 83% de conclusão.

Sem dados oficiais do governo norte americano, os traders ficaram atentos a elevação dos dados de safra d Stone-X, com uma estimativa de safra de 425,42 milhões de toneladas ficou muito próximo da estimativa do USDA de setembro, quando o Órgão apontou uma safra de milho nos EUA de 427MMT. Estes dados estão acima da média de 420MMT que o mercado estava especulando durante a paralização do governo americano.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho da B3 fechou em baixa acompanhando Chicago

Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta terça-feira. As cotações da B3 fecharam com perdas nesta terça, acompanhando a baixa de Chicago. O mercado olhou para o avanço do plantio da primeira safra de milho, em linha com o ano anterior e realizou parte dos lucros. Depois de adicionar um prêmio climático no dia anterior, os operadores de mercado agora estão atentos aos relatos dos danos causados pelas chuvas na região sul do Brasil para tomarem novas decisões.

OS FECHAMENTOS DO DIA 04/11

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,04, apresentando baixa de R$ -0,31 no dia e alta de R$ 0,52 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,73, com baixa de R$ -0,36 no dia e alta de R$ 0,72 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 73,22, com baixa de R$ -0,80 no dia e alta de R$ 0,33 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
VENDAS DOS AGRICULTORES PRESSIONAM COTAÇÕES DE CHICAGO (baixista)

Os preços do milho fecharam em baixa em Chicago, em parte devido à realização de lucros por fundos de investimento e ao aumento das vendas no mercado físico dos EUA, após a recente melhora nos preços do milho.

CLIMA FAVORÁVEL E BOA COLHEITA (baixista)

Condições climáticas favoráveis — seca — no Meio-Oeste, que estão contribuindo para a colheita recorde e, segundo analistas do setor privado, já atingiram 83% da área adequada, também pressionaram o mercado.

CONSULTORIA CONFIRMA SAFRA RECORDE (baixista)

Em sua análise mensal, antecipada ao relatório do USDA a ser divulgado na sexta-feira, 14 de julho, a StoneX elevou sua estimativa de produtividade média de milho nos EUA de 11.668 para 11.674 kg/hectare, enquanto aumentou sua estimativa de volume de produção de 425,14 para 425,42 milhões de toneladas. Ambos os números são inferiores aos relatados pelo USDA em seu relatório de setembro, que foram de 11.718 kg/hectare e 427,11 milhões de toneladas, respectivamente.

EUROPA-IMPORTAÇÕES 21% MENORES (baixista)

A Comissão Europeia informou hoje que, desde 1º de julho, as importações de milho da União Europeia totalizaram 5,38 milhões de toneladas, um volume 21% menor do que o adquirido no mesmo período do ano passado. Os dois principais fornecedores foram o Brasil e os Estados Unidos, com 2,86 e 1,29 milhões de toneladas, respectivamente. Há um ano, esses países haviam exportado 1,44 e 1,24 milhões de toneladas para o bloco, respectivamente. A parcela conquistada pelo Brasil tem um nome: Ucrânia. De fato, até o momento, no ciclo comercial de 2025/2026, a UE importou 878.531 toneladas do país banhado pelo Mar Negro, um número significativamente menor do que as 3,59 milhões de toneladas compradas no mesmo período de 2024.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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