FECHAMENTOS DO DIA 31/10

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,12% ou $ -0,75 cents/bushel a $ 410,75. A cotação para março25, fechou em alta de 0,12% ou $ 0,50 cents/bushel a $ 426,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. Com exceção do primeiro contrato, todos os futuros de milho obtiveram pequenas altas. As cotações se equilibraram entre o robusto relatório de vendas externas e o avanço da grande colheita. O percentual de queda nas vendas semanais pode assustar se analisado friamente, mas os 35% de queda no comparativo semanal esconde um forte relatório de vendas de 2.341.700 toneladas na semana. É o bom ritmo de vendas, que está acima do ano comercial anterior, que está evitando maiores quedas nas cotações em plena colheita.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou do dia em baixa, mas o mês com 5,82% de alta na B3 e 13,44% no Cepea

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta quinta-feira (31). A queda na última sessão do mês foi a realização de lucros do investidor do milho B3. No sentido oposto ao que aconteceu no acumulado do grão em Chicago, o milho negociado na B3 acumulou alta de 5,82% para o contrato de novembro, enquanto a CBOT desvalorizou -3,30% para dezembro.

A alta do dólar de 6,14% em outubro ajudou na demanda externa. No entanto, a entressafra, com uma elevada demanda interna, onde a indústria disputou lotes com os exportadores e o produtor segurou o que pode para vender, deram a sustentação a alta do milho no Brasil. No índice Cepea o milho valorizou 13,44% no mês.

OS FECHAMENTOS DO DIA 31/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em baixa no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 72,94, apresentando baixa de R$ -0,26 no dia, alta de R$ 0,74 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 76,57, baixa de R$ -0,44 no dia, alta de R$ 1,70 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 76,63, baixa de R$ -0,10, no dia e alta de R$ 1,16 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EXPORTAÇÕES POSITIVAS (altista)

O relatório semanal das exportações dos EUA voltou a ser positivo para o mercado de milho. Com efeito, o USDA reportou hoje vendas 2024/2025 de 2.341.700 toneladas, abaixo das 3.602.600 toneladas do trabalho anterior, mas dentro do intervalo generoso calculado pelos operadores, que foi de 1,80 a 3,50 milhões de toneladas. “As vendas líquidas de milho ficaram 7% acima da média das últimas quatro semanas”, disse o USDA. Com 771,3 mil toneladas, destinos desconhecidos lideraram a lista de compradores, seguidos pelo México, com 596 mil toneladas.

EUA-MAIS ÁREAS DE MILHO SOB SECA (altista)

Embora sem grandes implicações no mercado devido ao estado avançado da atual colheita, após atualizar o mapa que monitoriza a seca nos Estados Unidos, o USDA elevou hoje a área destinada ao milho que está em situação de seca de 76 para 81%, um dado que ficou acima dos 36% vigentes há um ano.

ARGENTINA-PLANTIO ATINGE 34,5% (baixista)

No seu relatório semanal, o BCBA indicou que o plantio de milho na Argentina avança de forma sólida, o que lhe permitiu somar 5,6 pontos percentuais nos últimos sete dias, atingindo assim 34,5% da área estimada a nível nacional. “A recente melhoria da disponibilidade hídrica permitiu corrigir o estado das parcelas já plantadas. Atualmente, 86% delas apresentam um estado entre normal e excelente o que, comparativamente à mesma data da época passada, implica uma melhoria de 24 pontos. Estes indicadores refletem um bom início de campanha, embora seja fundamental que haja chuvas adequadas durante o ciclo para garantir bons rendimentos”, afirmou a entidade. Acrescentou que por enquanto a projeção da área permanece estável em 6,3 milhões de hectares (o corte em relação ao ciclo anterior é de 1,6 milhão de hectares).

“No entanto, a baixa presença de Dalbulus maidis em grande parte da área agrícola e uma ligeira melhoria nas margens dos cereais poderão impulsionar um aumento da projeção para o milho tardio”, destacou a Bolsa.

Fonte: T&F Agroeconômica



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