Por T&F Agreoconômica, comentários referentes à 30/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 30/06

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,72% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 420,50. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -0,55 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 409,25.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta segunda-feira. As cotações se dividiram entre a confirmação da expectativa do mercado de uma grande área plantada e de estoques menores que os do ano anterior nos Estados Unidos. A combinação de um bom clima e a previsão de uma safra acima das 400 milhões de toneladas seguem pressionando os preços do milho, que atingiram o menor patamar em meses na semana passada. Refletido em um saldo de junho negativo. No entanto, apesar das dificuldades com a guerra comercial, o milho teve uma redução nos estoques em relação ao ano anterior, ao contrário de seus pares.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa, mas acumulado do mês em leve alta confirmando canal lateral

Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta segunda-feira. O saldo mensal, no entanto, foi levemente positivo para a bolsa. As cotações do milho na B3 cederam mais vez, pressionados pelo avanço da colheita do milho safrinha e a queda do dólar acentuada do dia. A queda do dia, mas com um leve aumento no acumulado do mês, corroboram com a análise já abordada antes, de um canal de tendencia lateral para os preços do milho no Brasil.

Enquanto a B3 caiu 0,16% no dia, a alta mensal foi de 0,78%, com uma variação de apenas 0,49 centavos do começo ao fim do mês. Segundo o Cepea “O atraso na colheita da segunda safra de milho vem limitando o movimento de queda nos preços do cereal em algumas praças, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, as cotações seguem pressionadas pela perspectiva de oferta elevada e pelas desvalorizações externas. Em regiões consumidoras, como as paulistas, porém, os valores chegaram a reagir, influenciados pela demanda acima da oferta de milho padronizado – ressalta-se que as recentes chuvas têm limitado a disponibilidade desse tipo de cereal. Até o dia 21 de junho, a colheita da segunda safra somava 10,3% da área nacional, avanço semanal de 6,4 p.p., mas bem abaixo dos 28% no mesmo período do ano passado e dos 17,5% da média dos últimos cinco anos, conforme a Conab.”

OS FECHAMENTOS DO DIA 30/06

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 63,54 apresentando baixa de R$ -0,10 no dia, baixa de R$ -0,34 na semana; julho/25 fechou a R$ 61,96, baixa de R$ -0,31 no dia, baixa de R$ -1,81 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 66,25, baixa de R$ -0,20 no dia e baixa de R$ -0,95 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-ÁREA MAIOR E ESTOQUES MENORES

O USDA estimou a área coberta com milho em 38,53 milhões de hectares, próxima aos 38,58 milhões de hectares projetados pela agência em março e aos 38,59 milhões de hectares da média dos produtores privados, e acima dos 36,66 milhões de hectares da temporada anterior. Quanto aos estoques em 1º de junho, eles foram reportados em 117,96 milhões de toneladas, muito próximo dos 117,89 milhões de toneladas estimados pelos traders e 7,07% abaixo dos 126,93 milhões de toneladas na mesma época em 2024.

EUA EMBARQUES MENORES

Em seu relatório semanal sobre inspeções de embarques nos EUA, o USDA informou hoje que os embarques de milho totalizaram 1.369.961 toneladas, abaixo das 1.504.057 toneladas do relatório anterior, mas dentro da faixa estimada por autoridades do setor privado, entre 1,25 e 1,67 milhão de toneladas.

EUA-ESTÁGIO DAS LAVOURAS DE MILHO

O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, o estágio fenológico das lavouras de milho nos Estados Unidos. As plantas desenvolvendo espigas estão em 8%, ante 4% da semana passada, 10% do ano anterior e acima dos 6% da média histórica.

EUA-CONDIÇÕES DAS LAVOURAS DE MILHO

O USDA informou uma melhora qualidade das lavouras americanas. 73% das lavouras estão em condições boas/excelentes, ante 70% da semana anterior e 67% do ano passado. 22% em condições regulares, ante 24% da semana passada e 24% do ano anterior. 5% em pobres/muito pobres, ante 6% da semana anterior e 7% do ano passado.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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