Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 15/10/2025
FECHAMENTOS DO DIA 15/10
Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 0,91% ou $ 3,75 cents/bushel, a $416,75. A cotação para março fechou em alta de 0,70% ou $ 3,00 cents/bushel, a $ 432,25.
ANÁLISE DA ALTA DE HOJE
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. O cereal teve o melhor desempenho no complexo de grãos, puxado pela demanda. Durante a madrugada americana, Taiwan e Coreia do Sul concluíram duas grandes compras, com o primeiro já negociado com os EUA. “A demanda tem sido relativamente robusta nas últimas semanas, e os traders esperam que esse ritmo forte continue no curto prazo.” Afirmou o analista americano Ben Potter.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou em leve alta com Anec apontando maiores exportações
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta quarta-feira. Apenas a cotações de novembro fechou em baixa, com realização de lucros por parte dos investidores e proximidade do aviso de entrega.
As demais cotações fecharam em leve alta com a Anec estimando os embarques de outubro em 6,459 milhões de toneladas, um aumento de 6,58% em relação a semana anterior. A demanda interna, principalmente pela indústria de Etanol segue aquecida.
OS FECHAMENTOS DO DIA 15/10
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 67,51, apresentando baixa de R$ -0,29 no dia e alta de R$ 0,91 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 70,47, com alta de R$ 0,19 no dia e alta de R$ 1,68 na semana; O contrato de março/26 fechou a R$ 72,20, com alta de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 0,68 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-AGRICULTORES CONTINUAM NA RETRANCA (altista)
O milho foi sendo negociado em leve alta no pregão diário de Chicago devido ao fato já mencionado no mercado de soja: a falta de vendas por parte dos agricultores, que consideram as cotações oferecidas pelos compradores insuficientes.
AÇÃO DOS FUNDOS (altista)
Ao mesmo tempo, há algumas compras de oportunidade por parte dos investidores em um mercado que, até a paralisação do governo americano, vinha apresentando um bom ritmo de exportações.
COLHEITA, TENSÕES COMERCIAIS E ARGENTINA (baixistas)
O limite para a recuperação dos preços é determinado pelo ritmo acelerado da colheita nos EUA, graças ao clima seco que prevaleceu nas últimas semanas e agora está dando lugar a chuvas leves; pelas tensões comerciais que a Casa Branca continua a gerar; e pelas atuais perspectivas positivas para a produção na Argentina.
Fonte: T&F Agroeconômica