FECHAMENTOS DO DIA 05/10
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,79%, ou $ -8,25 cents/bushel a $ 1037,75; A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -0,80% ou $ -8,50 cents/bushel a $ 1056,00. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,60 % ou $ -2,0 ton curta a $ 330,5 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,26 % ou $ -0,56/libra-peso a $ 43,97.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em baixa. As cotações da oleaginosa seguiram a tendência dos demais grãos e fechou em queda com a realização de lucros por parte dos Fundos de Investimentos. O clima favorável para a colheita da soja nos EUA e a previsão de chuvas no centro-oeste brasileiro deram a justificativa para o movimento.
O óleo de soja, que deu suporte aos ganhos da semana, foi outro fator de baixa, visto os estoques de óleo de palma da Malásia podem estar no maior nível em 8 meses. Consolidado a grande colheita americana, que está no começo e pressionando os preços, o mercado deve olhar mais atentamente ao plantio e o clima no Brasil, os fatores que podem mudar o rumo das cotações nas próximas semanas.
Com isso a soja negociada em Chicago fechou o acumulado da semana em baixa de -2,63% ou $-28,00 cents/bushel. O farelo de soja caiu -3,95% ou $-13,6 ton curta. O óleo de soja subiu 4,41% ou $1,86 libra/ton no período.
Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA
a) Novas vendas semanais adicionais num total de 236 mil toneladas de soja (4 navios);
b) As exportações americanas foram positivas: O relatório semanal das exportações dos Estados Unidos foi relativamente positivo para as expectativas do mercado, desta vez para o período de 20 a 26 de setembro, dado que o USDA informou hoje embarques de soja 2024/2025 de 1.443.500 toneladas, abaixo das 1.574.700 toneladas do relatório anterior, mas no topo da faixa calculada pelos operadores, que foi de 1 a 1,60 milhão de toneladas. A China foi o principal comprador, com 725,7 mil toneladas;
c) Os Fundos estão reduzindo suas posições vendidas, que já estão menores do que as vendas da semana.
FATORES DE BAIXA
a) condições ideais para o avanço da safra recorde dos EUA. Vale lembrar que as previsões meteorológicas indicam a continuidade do tempo seco em quase todas as áreas produtoras para os próximos 7 a 10 dias, que favorecem a colheita e a entrada da safra nova no mercado;
b) os estoques de óleo de palma na Malásia teriam atingido o nível mais alto em oito meses em setembro, de acordo com estimativas privadas;
c) Quanto ao Brasil, a possibilidade de as chuvas começarem a normalizar a partir de meados da próxima semana trouxe algum alívio aos produtores que estão atrasando os planos de plantio, especialmente no centro do país, mas contribuiu para a tendência de baixa dos preços em Chicago.
Fonte: T&F Agroeconômica