FECHAMENTOS DO DIA 18/10
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,90%, ou $ -18,75 cents/bushel a $ 970,00; A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -1,53% ou $ -15,25 cents/bushel a $ 982,75. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,79 % ou $ -2,5 ton curta a $ 315,6 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,81 % ou $ -0,77/libra-peso a $ 41,82.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em queda. Tanto a soja quanto o milho estão enfrentando os mesmos problemas sazonais. A volumosa safra americana está com condições favoráveis para a colheita, o Brasil voltou a receber chuvas, o que melhora as condições de plantio no país e o preço do petróleo em queda pressiona a produção de biocombustível. Tudo isso posto, as fortes ve ndas externas na semana não foram páreas para conter o movimento de baixa dos grãos. Mesmo com o anúncio nesta sexta-feira de uma venda de 292.800 toneladas de soja para um destino desconhecido e uma venda de óleo de soja ao México, de 21.000 toneladas.
Para soja está é a terceira semana consecutiva com saldo acumulado negativo, com queda de -3,53% ou $35,50 cents/bushel. O farelo de soja ficou praticamente estável com alta de 0,5% ou $1,6 ton curta. O óleo de soja caiu -1,51% ou -3,48 libra/peso no período.
ANÁLISE SEMANAL DA TENDÊNCIA DOS PREÇOS
FATORES DE ALTA
a) o relatório semanal de exportações dos Estados Unidos foi positivo, desta vez para o período de 4 a 10 de outubro, como o USDA reportando vendas de soja 2024/2025 por 1.702.700 toneladas, acima as 1.264,3 mil toneladas do relatório anterior e dentro da ambiciosa faixa calculada pelos operadores, que foi de 1 a 2,20 milhões de toneladas. A China foi o principal comprador, com 999,7 mil toneladas, das quais 344 mil foram inicialmente indicadas para destinos desconhecidos;
b) No Brasil, a demanda de óleo de soja para biodiesel continua mantendo os preços relativamente elevados, quando o farelo também tem destino garantido, o que nem sempre ocorre.
FATORES DE BAIXA
a) condições climáticas favoráveis e o ritmo acelerado da colheita recorde dos EUA, que tem horizonte claro para terminar sem contratempos;
b) chuvas que caíram no Brasil Central aliviando o déficit de umidade que esta região-chave para a produção de soja sofreu nos três meses anteriores e permitiria aos produtores começarem a reverter o atual atraso nas tarefas de plantio;
c) A queda no valor do petróleo durante a semana também contribuiu para as perdas devido à sua influência nas matérias-primas utilizadas para a produção de biocombustíveis.
Fonte: T&F Agroeconômica
