FECHAMENTOS DO DIA 21/10
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,13%, ou $ 11,00 cents/bushel a $ 981,00; A cotação de janeiro25, fechou em alta de 0,71% ou $ 7,00 cents/bushel a $ 989,75. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,86 % ou $ 2,7 ton curta a $ 318,3 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 1,36 % ou $ 0,57/libra-peso a $ 42,39.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. A boa demanda pelo grão americano e a alta do óleo de soja deram suporte a cotação da oleaginosa. O USDA informou duas vendas extras, neste começo de semana, de 380 mil toneladas de soja totais para destinos desconhecidos. Os embarques para exportação aumentaram em 27,58% no comparativo semanal, com fortes 2.433.530 toneladas de sojas inspecionadas no período. A China foi o principal destino com 1.687 milhão de toneladas.
A boa demanda pela oleaginosa americana está associada ao temor de uma nova guerra comercial entre China e EUA, aos preços relativamente baixos do grão americano e ao grande volume disponível, visto a rápida colheita da safra de soja no país. Este último, junto com o plantio no Brasil, pode pressionar ainda mais as cotações no curto médio prazo.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
ALTA DO ÓLEO PUXADA PELA MALÁSIA (altista)
Aumentos do óleo, em linha com o mercado malaio, onde o óleo de palma fechou com resultados positivos devido a relatórios que apontavam melhores números de exportação para aquele país e uma evolução positiva, com a possível redução nas taxas de produção.
EUA-CHUVAS (altista)
A previsão de chuva – não mais que fraca – para quinta-feira em áreas do Centro-Oeste contextualizou o movimento dos especuladores, pela chance de desacelerarem o último trecho da colheita. O mesmo que a confirmação de novas vendas e um bom relatório semanal de inspeção de embarques.
EUA-NOVAS VENDAS
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje duas novas vendas de soja norte-americana 2024/2025 para destinos desconhecidos, de 116 mil e 264 mil toneladas.
EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)
O relatório semanal de fiscalização dos embarques dos Estados Unidos, desta vez para o período de 11 a 17 de outubro, foi positivo para o mercado de soja, uma vez que o USDA reportou embarques de soja de 2.433.530 toneladas, acima das 1.907.464 toneladas do anterior relatório e dentro da faixa calculada por particulares, que foi de 1,20 a 2,85 milhões de toneladas.
BRASIL-AVANÇO DO PLANTIO
Sobre este último, a consultoria AgRural informou que até quinta-feira o plantio de soja no Brasil avançou mais de 18% da área estimada, “com bom avanço em relação aos 8% da semana anterior graças à melhora nas chuvas em vários estados. Mesmo assim, ainda há um atraso em relação aos 30% do ano passado”, disse a empresa.
Ela acrescentou que tanto no país, como no Mato Grosso em particular, ainda é registrado o menor índice de plantio para esta época do ano desde a safra 2020/2021. Por outro lado, no Paraná e no Mato Grosso do Sul foram registrados os ritmos mais acelerados desde as campanhas 2017/2018 e 2018/2019, respectivamente.
“Com a melhora gradativa das chuvas no Centro-Oeste, Sudeste e Norte/Nordeste, a expectativa é que a semeadura acelere na segunda quinzena de outubro. No Sul, onde as chuvas limitaram o avanço das máquinas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina a janela de plantio é mais longa e o ritmo ainda lento não é uma grande preocupação”, destacou a AgRural.
EUA-SITUAÇÃO DA COLHEITA DE SOJA
O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que a colheita da oleaginosa está em 81%, ante 67% da semana anterior, acima dos 72% do ano passado e 67% da média histórica. O USDA não informa mais as condições das lavoras, sendo que os últimos dados divulgados apontavam para 63% em boas ou excelentes condições, ante 51% do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica