FECHAMENTOS DO DIA 23/10
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,58%, ou $ 5,75 cents/bushel a $ 997,50; A cotação de janeiro25, fechou em alta de 0,45% ou $ 4,50 cents/bushel a $ 1005,00. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,85 % ou $ -2,7 ton curta a $ 315,0 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,69 % ou $ -0,30/libra-peso a $ 43,39.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. O recente aumento na demanda do grão americano está dando tração aos preços da soja, que recentemente chegou a ter os três primeiros meses cotados com valores abaixo dos US$10 bushel. Os preços baixos atraíram o comprador internacional. Se por um lado o mercado (principalmente a China) buscam a soja, o produtor americano não está vendendo o seu grão colhido.
“O produtor não quer vender nada. Temos alguma demanda de exportação em meio a receios sobre o possível resultado da eleição.” Afirmou Tom Fritz, corretor do EFG Group a Reuters. Neste sentido, exportadores do país relataram vendas de 389 mil toneladas de soja com entrega em 2024/25, sendo 259 mil toneladas para destinos não revelados e 130 mil toneladas para a China. O mercado espera um relatório de vendas nesta quinta com um intervalo entre 1,2 e 2,5 milhões de toneladas de soja vendidos na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
CHINA-NOVAS COMPRAS (altista)
A China comprou 2 cargos de soja americana do PNW e mais outro do Golfo, para novembro e fevereiro. Do Brasil houve compras de 5 cargos para maio e junho de 2025 no dia anterior e fevereiro e abril, durante a (nossa) noite.
ARGENTINA-BOAS CHUVAS MUDAM COMPLETAMENTE O CENÁRIO (baixista)
Em relação a este último, a Bolsa de Rosário (BCR) informou que nas últimas 24 horas as chuvas deixaram acumulações significativas, ultrapassando os 90 milímetros em pontos como María Teresa, Rufino e Canals, enquanto em Noetinger e Colonia Almada registaram 80 mm e em Pozo del Molle, 76 mm.
“Eram necessários recordes próximos de 100 mm para termos ótimas condições de solo, exceto no nordeste de Buenos Aires, que havia recebido mais chuvas. Portanto, esses recordes estão mudando as expectativas produtivas que existiam para as culturas de soja e milho para a nova safra, que está começando.
Se completarmos esses volumes no oeste e cobrirmos também o leste, estaremos diante de um evento chave que, em apenas duas semanas, mudou completamente o cenário da região núcleo”, explicou Cristian Russo, chefe de Estimativas Agrícolas. na entidade. Com essas chuvas, o plantio de soja vai ganhar muita força”, destacou Russo.
Fonte: T&F Agroeconômica