FECHAMENTOS DO DIA 03/09
O contrato de soja para setembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,53%, ou $ 15,00 cents/bushel a $ 997,00; A cotação de novembro24, fechou em alta de 1,20% ou $ 12,00 cents/bushel a $ 1012,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 2,35 % ou $ 7,3 ton curta a $ 317,4 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de -2,47% ou $ -1,05/libra-peso a $ 41,48.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa engataram a terceira alta consecutiva, ainda embalados pela demanda extra chinesa. Nas últimas duas semanas, quase que diariamente o USDA veem informando robustas compras da China. Nesta volta do feriado não foi diferente e os asiáticos compraram 132 mil toneladas de soja americana.
Estima-se que 1,266 milhão de tonelada de soja foram adquiridas pelos chineses no período, mas parte das compras com “destino desconhecido”, que também foram frequentes, acabam nos portos da China.
Neste sentido, as inspeções de embarques para exportação melhoram 18,42% no comparativo semanal, quase no topo esperado pelo mercado. O mercado também está de olho no começo do plantio da soja no Brasil, onde alguns estados chaves estão enfrentando
um clima adverso para a semeadura.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-PROBLEMAS DE UMIDADE (altista)
A falta de umidade nas regiões do Paraná e do Mato Grosso, onde em breve deve começar o plantio da safra 2024/2025 da soja brasileira aportou à tônica positiva. Vale sinalizar que a faixa das estimativas privadas sobre a nova colheita do Brasil foi, no momento, de 165 a 171,50 milhões de toneladas. O USDA previu a produção do principal produtor e exportador da oleaginosa em 169 milhões de toneladas.
PROBLEMAS NA MALÁSIA QUE AFETARAM O ÓLEO (baixista)
Limitou as altas a queda do valor do óleo de soja (o contrato dezembro caiu US$ 22,71 e terminou a jornada com um ajuste de US$ 903,44 por tonelada), que acompanhou a tônica negativa vista no mercado de óleos vegetais de Malásia, depois de tomar conhecimento de que as importações de óleo de palma da Índia em agosto caíram um 27% em relação a julho, pelas abundantes existências e pelas margens negativas das refinarias.
A diminuição das compras por parte do maior importador mundial de óleos vegetais poderia gerar maiores existências de óleo de palma nos principais produtores, Indonésia e Malásia, o que pressionaria para baixo os valores de todo o complexo de óleos vegetais.
BRIGA CHINA X CANADÁ (altista)
O mercado de óleos também foi alterado pelo anúncio de que a China abrirá uma investigação antidumping sobre as importações de canola do Canadá, depois que esse país decidiu sobretaxar os veículos elétricos chineses. Esta versão da guerra comercial China/Canadá provocou uma forte queda –cerca de 7%– no valor da canola no mercado canadense.
EUA-EXPORTAÇÃO MAIOR (altista)
A respeito da inspeção semanal de embarques americanos, nesta ocasião para o período de 23 a 29 de agosto, o USDA registrou hoje embarques de soja de 496.860 toneladas, acima das 419.563 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa prevista pelo mercado, que foi de 300.000 a 500.000 toneladas.
EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE SOJA
O USDA informou no final da tarde dessa terça-feira que a soja desfolhando está em 13%, ante 6% da semana anterior, ante 13% no ano passado e acima dos 10% na média histórica. Além disso, 94% já apresentam vagens, ante 89% da semana passada, 94% do ano anterior e 93% da média histórica.
Quantos as condições das lavouras dos 18 estados listados houve uma leve piora no quadro geral. A soja subiu para 10% as condições pobres ou muito pobres, ante 9% da semana anterior, 17% do mesmo período do ano passado. Subiu para 25% em condições razoáveis, ante 24% da semana passada e 30% do ano anterior. Já a soja em boas ou excelentes condições está em 65%, ante 67% da semana passada e acima dos 53% do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica
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