Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 12/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 12/09

O contrato de soja para novembro fechou em alta de 1,26% ou $ 12,75 cents/bushel, a $1.046,50. A cotação de janeiro encerrou em alta de 1,24% ou $ 12,75 cents/bushel, a $1.065,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 0,52% ou $ 1,50/ton curta, a $ 287,60. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 1,16% ou $ 0,59/libra-peso, a $ 51,67.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em alta. As cotações da oleaginosa ganharam tração, apesar da sessão de sexta-feira ser bastante instável devido ao relatório de oferta e demanda do USDA. Diversos sinais trocados foram apresentados no relatório de setembro. Apesar da queda na produtividade, foi aumentado o volume final, a menor demanda externa foi parcialmente compensada por um esmagamento recorde. Entre estas e outras idas e vindas, os operadores de mercado aproveitaram para cobrir as posições sobrevendidas da soja.

A soja em Chicago fechou o acumulado da semana em alta de 1,90%, com um ganho de $ 19,50 cents/bushel. O farelo de soja subiu 2,5%, ou $ 7,1 por tonelada curta, e o óleo de soja avançou 1,69%, equivalente a $ 0,86 por libra-peso.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-SITUAÇÃO DE RACIONAMENTO DE SOJA (altista)

Como observamos após a divulgação do relatório do USDA, em condições normais de negociação, os estoques finais dos EUA podem levar o mercado a uma situação de racionamento. E os traders podem estar apostando nisso. No entanto, com a colheita já em andamento, a China ainda não comprou – em termos nominais – um único quilo de soja nova dos Estados Unidos. Portanto, além dessa reação otimista de Chicago, o mercado necessariamente terá que continuar monitorando o resultado da guerra comercial ou a busca por compradores alternativos.

REUNIÃO EUA-CHINA NA ESPANHA (altista)

Sobre a relação entre os Estados Unidos e a China, em meio à segunda trégua tarifária de 90 dias, a Reuters informou hoje que o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, visitará a
Espanha entre os dias 14 e 17 deste mês e se reunirá em Madri com uma delegação de negociadores americanos liderada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. “Os dois lados discutirão questões econômicas e comerciais, como tarifas americanas, controles de exportação e o TikTok. A China, maior compradora mundial de soja, rejeitou o fornecimento de soja americana em meio a tensões comerciais com Washington”, observou a agência de notícias.

A agência alertou, no entanto, que não está claro se a reunião poderá gerar progresso no comércio agrícola ou reduções tarifárias.

EUA-NOVA VENDA DE ÓLEO DE SOJA (altista)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de 22.000 toneladas de óleo de soja dos EUA para a Coreia do Sul para 2025/2026.

BRASIL-PRODUÇÃO E ESTOQUES FINAIS MAIORES (baixista)

Reproduzimos novamente, porque mostra nova tendência, o relatório mensal de quinta-feira, 11, a Conab surpreendeu ao revisar para cima a produção brasileira de soja para a safra 2023/2024, de 147,74 para 151,53 milhões de toneladas e a safra 2024/2025, de 169,66 para 171,47 milhões de toneladas. Com essas mudanças, o estoque final da atual temporada passou de 3,94 milhões de toneladas estimados em agosto para 10,29 milhões de toneladas, um aumento de 161,17%. Além disso, a agência elevou sua estimativa para as exportações brasileiras de soja para o ciclo atual de 106,25 para 106,66 milhões de toneladas e manteve as vendas de farelo e óleo de soja em 23,60 e 1,40 milhão de toneladas, respectivamente. Em agosto, o USDA estimou os volumes para as safras brasileiras de soja 2023/2024 e 2024/2025 em 154,50 e 169 milhões de toneladas, respectivamente. As exportações de soja, farelo e óleo foram projetadas em 102,1 milhões de toneladas, 23,5 milhões de toneladas e 1,43 milhão de toneladas, respectivamente.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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