FECHAMENTOS DO DIA 08/10

O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,72%, ou $ -17,75 cents/bushel a $ 1016,25; A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -1,71% ou $ -18,00 cents/bushel a $ 1034,50. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,31 % ou $ -1,0 ton curta a $ 323,0 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -3,32 % ou $ -1,48/libra-peso a $ 43,09.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em queda nesta terça-feira. Esta é a quinta baixa consecutiva para oleaginosa, sendo essa a maior no período. O recuo de 4% na cotação do petróleo no mercado internacional pressionou as cotações. O rápido avanço da colheita nos EUA também pesaram sobre as cotações. Neste sentido, a colheita, que é uma das maiores do país, está em 47%, ante 37% do ano anterior e dos 34% da média histórica.

A perspectiva de chuvas nas regiões produtoras no Brasil são um fator de baixa para a cotação americana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
CHINA RETORNOU COM APETITE (altista)

China retorna ativa de feriado. Reporte de 3 cargos originados de soja no Brasil e 5 cargos nos EUA. A China já cobriu quase todas as suas necessidades de soja para outubro e 45% para novembro, mas ainda não garantiu compras para dezembro e janeiro.

EUA-CONDIÇÕES MELHORES DO QUE O ESPERADO (baixista)

A soja completou hoje a quinta rodada descendente seguida em Chicago, devido às boas condições ambientais em todas as áreas agrícolas dos Estados Unidos, que garantem o rápido progresso da colheita recorde, conforme informou ontem o USDA em seu relatório semanal, onde revelou o progresso da safra em 47% da área prevista, contra 26% da semana anterior, 37% no mesmo horário em 2023 e a média de 34% do período 2019/2023.

Os dados oficiais ficaram acima dos 44% esperados em média pelo setor privado. Em Illinois, principal estado produtor, as obras avançaram em 42% da área, acima dos 37% do ano anterior. Além disso, em linha com o que os operadores esperavam, reduziu a proporção de culturas em boas/excelentes condições de 64 para 63%, mas manteve-a acima de 51% ao mesmo tempo em 2023.

EUA-FURACAO MILTON NÃO PREOCUPA (neutro)

Sem impacto esperado nas áreas agrícolas devido à passagem do furacão Milton, as previsões preveem tempo seco nas regiões produtoras por pelo menos mais sete dias, enquanto os relatórios estendidos de 8 para 14 dias antecipam chuvas abaixo dos níveis normais para as áreas onde se encontra a colheita deve avançar para que não haja complicações à vista nas tarefas de campo.

BRASIL-PREVISÃO DE CHUVAS (baixista)

A tendência de baixa também esteve relacionada à chegada iminente de chuvas em boa parte das áreas produtoras do Brasil, principalmente no Centro, que é a região que mais precisa de umidade para impulsionar o plantio 2024/2025. Nesse sentido, ontem a Conab informou o andamento do plantio em 5,1% da área planejada em nível nacional, ante 2,4% da semana anterior e 10,1% no mesmo período de 2023.

A entidade informou andamento das obras em 3,7% da área estimada para Mato Grosso, atrasada em relação aos 19,1% do ano anterior. O Paraná continua na liderança nas obras, com 22% da superfície coberta, ante 20% na mesma data de 2023.

PREVISÕES DO INPE

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil, estão previstas chuvas com volumes acumulados entre 70 e 125 milímetros para algumas áreas dos estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais nos próximos dias. As chuvas começam pelo sul, onde já chove e ganham intensidade a partir de amanhã entre o norte do Paraná e Mato Grosso do Sul, seguindo depois em direção ao sudeste.

Em outras regiões do Brasil também deve chover nos próximos dias, mas com menor intensidade. Hoje há precipitações leves – menos de 5 mm – para o norte de Goiás, Rondônia, Mato Grosso e Tocantins, e entre 5 e 12 mm sobre Amazonas e Acre. Modelos preditivos preveem chuvas generalizadas em todo o Brasil nos próximos 24 dias. No acumulado das duas semanas, são calculados 100 milímetros em quase toda a região Sul, com exceção da metade norte do Paraná, onde não devem ultrapassar 45 milímetros, na maior parte de Minas Gerais e em pontos isolados de Mato Grosso, Goiás, Bahia, Tocantins,
Amazonas, Acre e Rondônia.

QUEDA DO PETRÓLEO, QUE AFETA O ÓLEO DE SOJA (baixista)

A queda no valor do petróleo somou-se à tendência de baixa, ao influenciar as matérias-primas utilizadas na produção de biocombustíveis, como óleo de soja para biodiesel e milho para etanol.

EUA-NOVA VENDA (altista)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja norte-americana 2024/2025 para a China, por 166 mil toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica



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