Os futuros de soja fecharam a sessão desta sexta-feira em forte queda de 12,50 cent/bushel. O contrato de julho fechou a 856,25. Os contratos futuros de farelo de soja fecharam também em forte queda de 3,6/tonelada curta, com julho fechando a $ 312,3.
O óleo de soja, por sua vez, fechou em alta de 32 pontos com junho a $ 27,38. Dia de perdas gerais nos mercados de grãos. Diante de um fim de semana, o mercado ajustou posições, com o avanço do plantio no centro da cena, com pequenas melhorias do clima.
Recorde-se que, nesta segunda-feira, o USDA poderia publicar o primeiro grau de culturas de milho (que afetará a cultura da soja nos EUA). Por outro lado, a especulação está crescendo em torno dos números que serão fornecidos pelo relatório mensal da Agência na terça-feira.
A possibilidade de ajustes na área e as estimativas de rendimento para o milho e a soja geram grande incerteza. Lembramos que esses tipos de revisões geralmente não são usuais nos relatórios mensais de junho. Mas, dada a situação atual, esta possibilidade não é descartada. Isso abre uma ampla gama de resultados possíveis.
A soja, fechou o dia com perdas de US$ 4/TN. Diluindo a hipótese de maior declínio na produção dos EUA várias estimativas privadas apostam que a área prevista será plantada, ou até que poderia crescer, por transferência de milho. Por outro lado, o lado da demanda ganha atenção. A cobertura do programa de exportação listado pelo USDA para a temporada 2018/19 é adiada e exigirá volumes significativos nesses meses, ou uma revisão para menos.
No mercado físico internacional a cotação do pellets de soja em Rotterdam permaneceu inalterado em US$ 400,00 (afloat). Já as cotações dos óleos vegetais em Rotterdam foram as seguintes (primeiro mês cotado): o óleo de canola fechou a US$ 823.73 (816,42)/t, o óleo de linhaça fechou a US$ 780,00 (775,00)/t, o óleo de soja a US$ 756,03 (752,41)/t, o óleo de girassol a US$ 737,50 (735,00)/t e óleo de palma a US$ 505,00 (505,00)/t.
Fonte: T&F Agroeconômica