Os Futuros de soja fecharam em alta de 4,5/bushel, nesta segunda-feira. O contrato de novembro fechou a $ 940,50 cents/bushel (contra $ 936,0 da sessão anterior), ultrapassando o maior valor para o contrato mais ativo desde 14 de junho de 2018, com máxima de $ 945,50 (939,25) e com mínima de $ 930,50 (923,25).
O farelo de soja de dezembro fechou em levíssima alta de US$ 0,1/tonelada curta a $ 309,9 (310,9). O óleo de soja, porém, fechou em alta de 5 pontos, com o contrato de dezembro a $ 30,0 (29,95).
Enquanto algumas fontes dizem que não haver um acordo real da Fase 1 com a China até que acabe a tinta das canetas (o governo americano indicou que pode levar cinco semanas para escrevê-lo), os analistas estão à procura de compras chinesas adicionais (que foram feitas na América do Sul e não nos EUA).
A China afirmou que gostaria de mais negociações antes da assinatura da Fase 1. Os dados da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC) mostraram que os negociadores trocaram a posição líquida curta em 15.231 contratos para compras líquidas de 6.501 contratos.
Uma pesquisa da Reuters sugere que a queda do esmagamento divulgado pela Associação Americana de Processadores de Soja (NOPA) em setembro será de cerca de 162 milhões de bushels (4,41 MT). A queda em relação a agosto (168 mbu 4,57MT) se deve a 1 dia a menos de processamento e a algumas paradas da planta antes da colheita. Fontes de mercado estimam que o plantio brasileiro está 9,5% concluído, contra a média de 12,4% nos últimos cinco anos.
Fonte: T&F Agroeconômica