Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em alta. O mercado deu prosseguimento ao movimento de recuperação deflagrado ontem, após a divulgação do relatório de agosto deo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA indicou safra e estoques americanos abaixo do esperado, o que garantiu a consolidação do movimento de recuperação técnica. A extensão do acordo entre China e Estados Unidos, adiando por mais 90 dias o início da taxação mútua, completou o cenário positivo para os preços.
O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,292 bilhões de bushels em 2025/26, o equivalente a 116,8 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 53,6 bushels por acre. No relatório anterior, os números era de 4,335 bilhões (117,98 milhões) e 52,5 bushels, respectivamente. O mercado esperava uma produção de 4,371 bilhões ou 118,96 milhões.
Os estoques finais estão projetados em 290 milhões de bushels ou 7,89 milhões de toneladas, contra 310 milhões do relório anterior – 8,44 milhões. O mercado apostava em carryover de 359 milhões de bushels ou 9,75 milhões de toneladas. O USDA está trabalhando com esmagamento de 2,540 bilhões de bushels e exportações de 1,705 bilhão. Em julho, os números eram de 2,540 bilhões e 1,745 bilhão.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 11,50 centavos de dólar, ou 1,11%, a US$ 10,24 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,44 1/4 por bushel, com alta de 11,50 centavos ou 1,11%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 5,60, ou 1,99%, a US$ 287,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 53,39 centavos de dólar, com ganho de 0,15 centavo ou 0,28%.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News