CHUVAS NESTE FIM DE SEMANA DERRUBARAM OS PREÇOS: Temores devido à menor demanda da China, clima favorável no cinturão americano de milho e embarques da Ucrânia enfraqueceram os preços. A queda do petróleo acrescentou um sentimento de baixa.

FATOR DE BAIXA-CHUVA NOS EUA: A previsão para os próximos 7 dias está colocando uma pequena precipitação de volta em partes de Minnesota, norte de Iowa e Illinois. Os totais da precipitação também são maiores na maior parte do Sul.

FATOR DE BAIXA-COLHEITA NO BRASIL ATINGE 85%: Uma consultoria privada brasileira estima que a segunda safra brasileira de milho foi 85% colhida a partir de 11/08, contra os 70% da mesma época do ano passado.

FATOR DE ALTA-BRASIL-MAIS EXPORTAÇÃO DE MILHO: A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou sua estimativa de exportação de milho em agosto para a faixa de 7,200 milhões a 8,090 milhões de toneladas, ante previsão de 7,200 milhões a 7,882 milhões de toneladas uma semana atrás. Na semana de 7 a 13 de agosto, foi embarcado um total de 1,594 milhão de toneladas de milho; para a semana de 14 a 20 de agosto, a Anec estima que sejam enviados para o mercado externo 1,826 milhão de toneladas de milho.

PORQUE AS COTAÇÕES DO MILHO ESTÃO CAINDO/SUBINDO?

B3: Milho fecha em nova baixa, seguindo Chicago e deterioração do preço de exportação

CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: A nova forte queda de 2,47% da cotação do milho em Chicago, maior que a do dia anterior, base para o cálculo de exportação, nesta terça-feira, maior do que a alta de 0,96% do dólar voltou a esfriou ainda mais as negociações de milho, que tinham sido intensas durante a semana passada, marcando a forte instabilidade (sobe e desce) das cotações no mercado futuro da B3 em São Paulo.

Como a exportação é o driver da tendência atual dos preços, qualquer fator que a atinja, afeta o comportamento dos mercados físico e futuro.

OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,69, queda de R$ 1,83 no dia e de R$ 2,08 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 89,87, queda de R$ 0,77 no dia e de R$ 0,11 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 92,93, queda de R$ 0,31 no dia, mas, alta de R$ 0,28 na semana.

CHICAGO: Milho caiu mais 2,47% por chuvas nos EUA e queda no petróleo

FECHAMENTOS: A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova queda de 2.47% ou $ 15,50 cents/bushel a $ 611,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 2,83% ou $ 18,0 cents ou a $ 617,75.

LAVOURAS AMERICANAS: Os dados do Crop Progress da tarde desta segunda-feira mostraram o milho em 62% no estágio de massa, 3% abaixo do ritmo médio. A safra também foi 16% formando grãos, abaixo do ritmo médio de 20% de 14 de agosto. Apenas Columbia e Minnesota estavam mais adiantados no estado do que suas respectivas médias.

As classificações de condição caíram 1% para 57% bom/excelente, com o índice Brugler500 incluindo queda de 1 ponto para 347. Grande parte das condições de deterioração veio através do WCB e Plains, com IA (-10), KS (-13), NE ( -6), MO (-7), ND (-6) e SD (-15) todos mais baixos.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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