FECHAMENTOS: O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 0,16% ou 2,75 cents/bushel a $ 1673m25. O contrato de farelo de soja fechou em alta de 1,70% ou 8,1/ton curta a $ 485,25 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 2,91% ou 2,21/libra-peso a $ 73,87.
AS CAUSAS: Com perdas, em um dia de fortes quedas de óleo. Os contratempos encontraram limites na farinha. O fechamento do registro DJVE de subprodutos na Argentina acrescentou incerteza às perspectivas de oferta global.
EXPORTAÇÕES EUA: Dados da Fiscalização de Exportação mostraram que 772.719 toneladas de soja foram embarcadas durante a semana encerrada em 10/03. Isso aumentou apenas 4k MT em relação à semana anterior, mas foi 41% acima da mesma semana do ano passado. Os embarques acumulados de grão ainda seguem o ritmo do ano passado em 21%, com 42,15 MT enviados em 10/03.
HUNGRIA: exportadora de grãos para a UE, baniu as exportações temporariamente;
INDONÉSIA: elevou o DMO (domestic Market Obligation) de 20% para 30% na semana passada – os exportadores terão que vender 30% do volume no mercado interno. O governo lá quer garantir suprimento interno para seu programa de biodiesel B30. Simplesmente o óleo de palma representa 40% da oferta global de óleos vegetais e a Indonésia representa 60% da oferta de óleo de palma – a Indonésia representa ¼ da oferta global de óleos. Além disso, o governo da Indonésia deu um recado aos clamores da Índia – nenhum governo pode determinar o quão vendemos de óleo na exportação. A Índia pediu na semana passada por mais volume.
ARGENTINA: nesse domingo o Governo suspendeu a liberação de licenças de exportação de soja, farelo e óleo – a Argentina é o maior exportador de farelo e óleo de soja do globo. O governo vai elevar as retenciones de 31% para 33%. No caso da Argentina a ideia é surfar a onda dos preços altos. Na prática os produtores deverão segurar ainda mais o grão, o que colocará mais pressão sobre a oferta de derivados. Os prêmios do farelo e do óleo de soja na Argentina e no Brasil já estão em níveis muito elevados, ganhando agora um novo impulso.
Fonte: T&F Agroeconômica
