FECHAMENTOS: O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em forte queda de 1,03% ou 13,0 cents/bushel a $ 1253,50; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,07% ou 13,75 cents/bushel a $ 1272,75. O contrato de dezembro do farelo de soja fechou em queda de 0,56% ou 2,0/t curta a $ 355,6. O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em forte queda de 3,04% ou $ 1,85/libra-peso a $ 59,09.
CAUSAS: O mercado descontou as últimas chuvas na Argentina e no Brasil, transmitindo tranquilidade no plano produtivo para a América do Sul. Relatório de embarques nos EUA abaixo do esperado, pressionou os preços.
EXPORTAÇÕES EUA: O relatório semanal de Inspeções de Exportação do USDA mostrou 2.142 MT de soja foram exportados durante a semana que terminou em 25/11, contra 2.432 MT na semana passada e de 2.242 MT durante a mesma semana na temporada passada. A China, com 1.385 MT (ou 64% do total), foi o principal destino da semana. O USDA também acrescentou os embarques de soja aos relatórios anteriores, somando 818.887 T – com mais da metade para a China desde o relatório de 01/10. As exportações de soja acumuladas são de 21.123 MT (776 mbu) para o ano de comercialização até 25/11, o que ainda está atrás do ritmo de 27,27 MT (1.002 bbu) da última temporada.
BRASIL: Uma consultoria privada espera uma colheita de soja brasileira antecipada. Eles preveem que 51 MT de soja serão colhidos até 15 de fevereiro, o que baterá o recorde de 18/19 de 47,4 MT na mesma data. A consultoria espera que a produção totalize 144,6 MT, o que está acima das previsões de 144 MT do USDA e 142 MT da Conab. O Sul do Brasil continua seco, permitindo um ritmo de plantio adequado. A Conab reportou Mato Grosso do Sul com 99% de plantado, Minas Gerais com 95%, Goiás com 85% e São Paulo com 80%.
Fonte: T&F Agroeconômica