FECHAMENTOS: O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em alta de 0,53% ou 9,0 cents/bushel a $ 1709,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda menor, de 0,40%, ou $ 5,75 cents/bushel a $ 1445,50. O contrato de farelo de soja fechou em alta de 0,02% ou 0,1/ton curta a $ 486,0 e o contrato de óleo de soja fechou em alta de 0,42% ou 0,31/libra-peso a $ 74,60.
CAUSAS DA ALTA DE HOJE: Otimismo renovado do lado da demanda externa dos EUA. O USDA anunciou vendas para a China de 132.000 toneladas. O petróleo reverteu a fraqueza inicial e foi negociado com novos avanços.
POSIÇÃO DOS FUNDOS: Os Fundos tinham, em soja, 174.192 contratos líquidos comprados em 22/03. Esse foi o nível de compra líquida mais forte de 3.502 contratos, de acordo com a CFTC, liderada por novas compras líquidas. Já os Comercials ficaram 2.769 contratos mais vendidos líquidos durante a semana, para 298.311 contratos. A CFTC informou que os Fundos tinham 101.164 contratos longos líquidos em farelo de soja em 22/03. Essa foi uma compra de 1.995 contratos. Os fundos tinham 84.078 contratos líquidos comprados em óleo de soja, com redução de 5.093 contratos sem/sem.
CLIMA EUA: Sobre os relatórios NASS da próxima quinta-feira, o mercado espera ver 1.897 bbu (51,63 MT) de estoque de soja em 1º de março. Isso seria um aumento em relação aos 1.562 bbu (42,51 MT) na temporada passada e carrega um intervalo de +/- 433 mbu (11,78 milt) da estimativa alta para a estimativa mais baixa . Quanto à área plantada da nova safra, também a ser divulgada na próxima quinta-feira, o mercado espera ver entre 86 (212,51 Mha) e 92,2 milhões de acres (227,83 Mha) de soja. A estimativa média pré-negociação é de 88,9 milhões de acres (219,67 Mha) em comparação com 87,2 milhões (215,47 Mha) plantados em 2021.
ARGENTINA: A Bolsa de Cereais de Buenos Aires estima a produção de soja da Argentina em 42 MT, mesmo valor anterior. Seu relatório mencionou que as chuvas do final da temporada fizeram mais para retardar a colheita e a logística do que melhorar as condições.
Fonte: T&F Agroeconômica