Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa, ainda refletindo o relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta e que confirmou safra cheia norte-americana. O avanço da colheita nos Estados Unidos e o retorno das chuvas no Brasil, beneficiando o plantio, completam o cenário negativo.

A queda do petróleo e a alta do dólar frente a outras moedas foram outros pontos que ajudaram a pressionar as cotações. O mercado também mostrou decepção com a falta de informações mais detalhadas sobre as medidas de incentivo à economia chinesa. Novas propostas foram anunciadas no final de semana, mas sem indicações mais consistentes.

As importações de soja em grão pela China no mês de setembro somaram 11,37 milhões de toneladas. Representa um aumento de 59% em relação ao mesmo mês de 2023, quando atingiram 7,15 milhões de toneladas. No acumulado de 2024, as importações chinesas somaram 81,85 milhões de toneladas, avanço de 8,1% sobre igual período de 2023.

De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, as instabilidades devem ganhar força no centro-norte do Brasil a partir de quarta-feira, com possibilidade de chuvas irregulares sobre o Tocantins, sul do Piauí e do Maranhão e oeste da Bahia.

A meteorologista Ludmila Camparotto que instabilidades podem provocar chuvas em áreas de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Rondônia ao longo do dia. No Rio Grande do Sul, uma frente fria chega hoje também e pode provocar chuvas mais intensas na região centro-sul do estado. Na quarta-feira, o sistema que atua na Região Sul já se afasta para o Atlântico, mas pode provocar chuvas mais irregulares sobre Santa Catarina e o Paraná.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 9,50 centavos de dólar, ou 0,94%, a US$ 9,96 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,11 1/2 por bushel, com perda de 9,50 centavos ou 0,93%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,50 ou 0,15% a US$ 315,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,04 centavos de dólar, com baixa de 1,33 centavo ou 3,06%.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 

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Autor:Dylan Della Pasqua / Safras News

Site: Safras & Mercado

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