As cotações da pluma na bolsa de Nova York exibiram sessões de alta em todos os dias da última semana. Para se ter uma ideia, o contrato de julho/25 encerrou a semana do dia 16/06 cotado em ¢ US$ 64,04/lp, e chegou a ¢ US$ 67,52/lp na última sexta-feira (27/06), uma valorização de 5,43%, sendo o maior preço desde a primeira semana de mai/25.
Além da pressão especulativa observada nos últimos dias, o movimento é pautado pela expectativa dos agentes com relação aos dados produtivos dos Estados Unidos, de modo que são esperados ajustes na área plantada do país, que devido ao clima desfavorável nas últimas semanas, pode levar ao abandono de área.
Sendo assim, a tendência de menor produção para o país impulsionou as cotações na ICE, que se recuperaram das perdas observadas entre maio e junho.
AUMENTO: o dólar compra Ptax registrou valorização de 0,30% no comparativo com a semana passada, precificado na média de R$ 5,51/US$.
ALTA: acompanhando o aumento do dólar e dos preços do algodão na bolsa de NY, a paridade de Jul/ 25 apresentou elevação de 2,09%, precificada na média R$ 116,85/@ na última semana.
DESVALORIZAÇÃO: com o avanço da colheita do algodão no país, o preço Cepea da pluma exibiu queda de 3,32%, cotado na média semanal de ¢ R$ 413,48/lp.
Colheita da safra 24/25 do algodão, em MT, está 1,83 p.p. atrasada em relação aos últimos 5 anos
Até a última sexta-feira (27/06), 0,21% da área estimada para a cultura havia sido colhida, o que representa o percentual mais atrasado de toda a série histórica do Instituto, resultado das chuvas tardias que atingiram o estado em junho, o que postergou o início da colheita por parte de alguns produtores.
Com relação às regiões do estado, a Nordeste e a Sudeste são as mais avançadas, com 0,96% e 0,54%, respectivamente, ligadas às áreas de algodão de primeira safra, uma vez que possuem as maiores proporções da área de primeira safra em relação as suas áreas totais.
Em contrapartida, no Centro-sul, Noroeste e Oeste, os trabalhos a campo ainda não iniciaram, visto que as lavouras se encontram em fase de maturação e abertura dos capulhos. Por fim, a expectativa é de que o ritmo da colheita aumente em julho, com avanços maiores nas áreas de primeira safra, e no início dos trabalhos nas áreas de segunda safra.
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Fonte: Imea