Previsão Agrometeorológica* (23/05/2022 a 30/05/2022)
N-NE: São previstos maiores volumes de chuva em grande parte do Norte da região Norte, com acumulados entre 20 e 70 mm, podendo superar os 100 mm em áreas do leste do AM, AP e Extremo Norte do PA. Em TO, RO, AC e Sul do AM e do PA, além de praticamente toda a região Nordeste, as precipitações previstas serão inferiores a 10 mm. A pouca chuva será suficiente para manter a umidade no solo, a semeadura e o desenvolvimento do feijão e do milho 3ª safra em SE, AL e Nordeste da BA, mas manterá a condição de restrição para o desenvolvimento do milho 2ª safra no MA, TO, PI e Oeste da BA.
CO: Não são previstos acumulados de chuva significativos em praticamente toda a região. As restrições devido ao baixo índice pluviométrico poderão prejudicar os cultivos de algodão, milho 2ª safra e trigo sequeiro em estágios reprodutivos. Contudo, a falta de chuvas e a elevação da temperatura máxima proporcionarão melhores condições para a secagem dos grãos de forma natural, e, consequentemente para as operações de colheita.
SE: Sem previsão de acumulados de chuva significativos em praticamente todos os estados. Devido a falta de chuvas, a umidade do solo irá reduzir, persistindo as restrições para as lavouras de milho e feijão 2ª safra, além do trigo sequeiro, em MG e SP. O período mais seco será favorável para a maturação e as operações de colheita do café e da cana-açúcar.
S: Os maiores acumulados previstos, entre 20 e 60 mm, irão se concentrar no RS e Sul de SC, podendo chegar a valores superiores a 80 mm em áreas do Norte e Sudoeste do RS, ocasionados pela passagem de uma frente fria a partir do dia 27/05. No PR, são previstos acumulados de chuva inferiores a 10 mm, principalmente no Sul do estado. A falta de chuvas no PR irá restringir o florescimento e o enchimento de grãos do milho 2ª safra na porção Norte do PR. As condições climáticas serão favoráveis para os cultivos de inverno. A umidade do solo será suficiente para a semeadura e o início do desenvolvimento vegetativo do trigo.
Situação das lavouras
98,1% colhido. No RS, a colheita evoluiu na região Sul, onde restam mais áreas a serem colhidas. No Norte, onde a colheita se aproxima do final, as chuvas atrapalharam e reduziu o ritmo da operações de campo. Na região Sudoeste, lavouras localizadas em várzeas apresentam dificuldades para serem colhidas pelo excesso de umidade e alagamento. Em SC, a colheita está quase finalizada. Devido às baixas temperaturas e à maior incidência de nuvens, a maturação foi prejudicada, postergando a conclusão da colheita. No PI, a colheita alcançou 89% da área semeada. No Sul do estado, as chuvas frequentes dificultam os trabalhos no campo. Nos demais estados a colheita já foi finalizada.
Colheita da soja
Milho 2° safra
0,2% colhido. No PR, 87% das lavouras estão em boas condições, porém as demais apresentam sinais de déficit hídrico. Em MT, a colheita se inicia e as lavouras apresentam bom desenvolvimento. Em MS, houve ocorrência de geadas em regiões de baixadas em alguns municípios. Os danos ainda serão contabilizados. No Centro- Sul, as chuvas retornaram e beneficiaram o desenvolvimento das lavouras. Em GO, os baixos volumes de chuvas foram insuficientes para recuperar a disponibilidade de água para as lavouras. Em SP, a falta de chuva prejudica as lavouras das regiões Norte e Noroeste. Em MG, as lavouras do Noroeste do estado tem sido afetadas pelo clima seco. No TO, MA e PI, as lavouras semeadas na janela ideal apresentam bom desenvolvimento, mesmo com a redução das precipitações. No Extremo- Oeste da BA, as lavouras demonstram sinais de déficit hídrico.
Redação: Equipe Mais Soja, com informações Conab.