Colheita segue parada devido ao resíduo das chuvas. O mercado por sua vez seguiu as quedas que já haviam começado semana passada, com queda no porto e preços estáveis no interior.

Preços de pedra caiu R$ 1,00/saca, quebrando a série de altas e retornando a R$ 190,00/saca. Preços no porto: perda de 0,99% no preço do porto, retornado o preço a R$ 200,00, seguindo os retornos de semana passada.

Preços no interior: Em reação rápida à perda em Chicago, preços no interior se equilibram com o dólar e passam pelo primeiro dia no mesmo fechamento de sexta-feira. Ijuí se manteve em R$ 198,00, Cruz Alta, Passo Fundo e Santa Rosa também, equilibrando todos os preços do interior no mesmo nível, apenas R$ 2,00 abaixo do porto.

  • SANTA CATARINA: Porto recua 0,51%, Joaçaba segue a níveis iguais

Semana abre muito mais fraca e preços decaem no porto, fazendo com que se equilibrem a R$ 197,00, perda de R$ 1,00/saca em relação as últimas indicações. Joaçaba por outro lado já estava nesses preços para indústria e seguiu desta forma, não houve qualquer negócio visto que o produtor busca vender a R$ 200,00 para as datas mais próximas e nenhum comprador se mostrou disposto a pagar.

  • PARANÁ: Preços perdem força, sem reporte de negócios

Mercado paranaense dá continuidade à tendência mais forte de baixa, como visto na semana passada. Os preços recuam por todas as regiões, com ênfase nas perdas do porto. A esses níveis os negócios seguem muito fracos, com poucos reportes quando ocorrem. Produtor ainda mira a casa de R$ 200,00 que se mostra cada vez mais distante.

Preço no porto: perda considerável de 2%, valor equivalente a R$ 4,00/saca o que levou os preços a R$ 196,00.

Preços no interior: diferente do que foi visto na sexta-feira, preços passam a recuar como um todo: Ponta Grossa, sempre mais alinhada ao porto passa pelas desvalorizações mais consideráveis ao perder 1,53%, valor equivalente a R$ 3,00/saca, as demais regiões, Cascavel e Maringá estiveram a R$ 181,00 após perda de R$ 1,00/saca e Pato Branco a R$ 180,00, também após perder R$ 1,00/saca. Não houve negócios reportados nesta segunda-feira.

  • MATO GROSSO DO SUL: Preços começam a marcar quedas mais expressivas, poucas vendas

Semana se abre e tendência segue a mesma da indicada na anterior, com quedas expressivas em Chicago e crescimento da oferta disponível no Brasil, a força dos preços diminui expressivamente, o dólar por outro lado se valoriza, ajudando a segurar as demais forças de queda. O dia de hoje trouxe cerca de 1.000 toneladas em negócios.

Preços: Dourados a R$ 185,00 perda de R$ 1,00/saca; Campo Grande a R$ 185,00 perda de R$ 1,00/saca; Maracaju a R$ 184,00 perda de R$ 1,00/saca; Chapadão segue a R$ 182,00 permanecendo parado; Sidrolândia a R$ 183,00, perdendo também R$ 1,00/saca.

  • MATOPIBA: Semana abre fraca, Balsas recua 3,09%

Região de Balsas no Maranhão, o preço da soja recua bem em R$ 5,50/saca, indo R$ 172,50. O porto maranhense de Itaqui seguiu a mesma faixa anterior e ficou a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez também não se moveu a R$ 150,40. Uruçuí-PI também não se moveu, permanecendo em R$ 178,50. Por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, o preço seguiu a R$ 180,50.

  • MATO GROSSO: Em dia calmo para o mercado, Imea divulga dados da próxima safra

O Imea divulgou a primeira estimativa para a safra 22/23 de soja em Mato Grosso. A área aguardada para a próxima temporada no estado ficou projetada em 11,13 milhões de hectares, incremento de 2,55% em relação à safra 21/22. A ampliação inicial está pautada pela valorização do preço da oleaginosa, demanda aquecida e o cenário de preços favoráveis dos subprodutos da soja, o que motivou alguns produtores a fazerem a conversão de áreas de pastagens para agricultura, principalmente em regiões onde a pecuária predomina — nordeste, noroeste e norte. No que tange à produtividade, a estimativa foi projetada em 58,62 sc/ha, o que representa 1,26% abaixo em relação ao rendimento da safra 21/22.

CHICAGO: Realização de lucros no pregão do óleo puxa todo o complexo para baixo

 

O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 2,24% ou 38,25 cents/bushel a $ 1678,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 1,22%, ou $ 18,25 cents/bushel a $ 1478,75. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 0,19% ou 0,8/ton curta a $ 431,40 e o contrato de óleo de soja fechou em forte queda de 4,79% ou $ 4,03/libra-peso a $ 80,15.

A significativa realização de lucros no óleo de soja e o temor de queda na demanda geraram um ajuste significativo nos preços. As medidas de confinamento na China afetariam as projeções de crescimento. As previsões meteorológicas acrescentaram fraqueza, beneficiando o avanço do plantio nos EUA. A mudança da área de milho para soja não está descartada.

Os dados semanais de Inspeções de Exportação do USDA mostraram que 601.282 toneladas de soja foram embarcadas durante a semana encerrada em 28/04. Isso foi 4k T menor semana/semana, mas se compara a apenas 155k T durante a mesma semana do ano passado. China e Egito foram os principais destinos. Para a temporada, o USDA registrou que 47.206 MT de soja foram embarcados. Isso fica atrás do ritmo do ano passado em 15,2% até 28/4, em comparação com a previsão WASDE de abril de uma queda de 6,5% em relação a 21/20.

As ideias comerciais sobre o progresso do plantio de soja nos EUA estão em 8-9%, em oposição à média de 13% para esta data. Vide o resultado efetivo do relatório do USDA, acima.

O esmagamento de soja de março é estimado em 192,8 mbu (5,24 MT), em comparação com 188,2 mbu (5,12MT) em março de 2021. Os estoques de óleo de soja são estimados em 2,431 bilhões de libras.

Fonte: T&F Agroeconômica

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