A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo rápido avanço da colheita nos Estados Unidos e pela expectativa de uma safra recorde no país.
Os estoques trimestrais na posição 1o de setembro, que ficaram acima do número previsto pelo mercado, embora caindo frente ao mesmo período do ano passado, também pressionaram as cotações. A queda do petróleo em Nova York complementou este quadro. Em setembro, a posição dezembro/25 registrou perdas de 1,47%. No trimestre que engloba os meses de julho, agosto e setembro, o recuo acumulado foi de 2,35%.
O USDA informou que, até 28 de setembro, a colheita estava em 18%, contra 20% no ano passado e média de cinco anos de 19%. As lavouras foram avaliadas em 66% entre boas e excelentes, 24% regulares e 10% ruins ou muito ruins, percentuais idênticos aos da semana anterior.
Os estoques trimestrais de milho dos Estados Unidos, na posição 1o de setembro de 2025, totalizaram 1,531 bilhão de bushels, conforme relatório divulgado há pouco pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume estocado é 13% menor frente a igual período de 2024, que indicava estoques de 1,763 bilhão de bushels. O volume indicado pelo Departamento ficou acima do esperado pelo mercado, de 1,336 bilhão de bushels.
Do total, 643,2 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com recuo de 18% frente aos 780,4 milhões de bushels indicados em igual período de 2024. Os estoques fora das fazendas somam 888,413 milhões de bushels, com queda de 10% frente aos 983 milhões de bushels indicados em 01 de setembro de 2024.
Na sessão, os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com baixa de 1,42%, ou 6,00 centavos, cotados a US$ 4,15 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2026 fecharam com recuo de 6,50 centavos, ou 1,48%, cotados a US$ 4,32 por bushel.
Fonte: Pedro Diniz Carneiro – Safras News