Cerca de 85% do volume de grãos da Argentina é transportado por caminhão das lavouras/silos para os portos do país, sendo o tráfego intenso durante a colheita que neste momento atinge 22% da área cultivada de milho e 1.4 milhões de hectares de soja, com avanços nas próximas semanas.
A paralisação veio a partir de convocatória da Federação dos Transportadores Argentinos (Fetra). Embora os caminhoneiros, o governo e as associações rurais tenham acordado novas tarifas para o transporte de grãos no início de fevereiro, a Fetra disse em comunicado que os aumentos no preço do diesel tornaram “impossível continuar trabalhando em condições razoáveis de lucratividade”.
Os transportadores exigem uma atualização das tarifas de nacional de grãos e melhores condições de infraestrutura nos portos. A medida é realizada em todo o país, com manifestações de caminhões no trajeto.
A Fetra também reclamou da escassez de combustível, e a empresa nacional de petróleo YPF respondeu aumentando o fornecimento de gasóleo para seus níveis mais altos em uma década no início deste mês.