O USDA divulgou o acompanhamento semanal da safra 19/20 de algodão nos Estados Unidos. Em relação ao desenvolvimento da cultura, todas as áreas de algodão estão com 100% das maçãs formadas, 54% já se encontra com os capulhos abertos.

Apesar de ainda tímida, a colheita já começou, a região em destaque é a do Texas, que atingiu cerca de 15% já colhidos, enquanto que para a área total do país o percentual é de 9%.

Apesar da evolução do desenvolvimento da cultura estar acima da média da safra passada, as condições das lavouras não são das melhores e vêm caindo desde as duas últimas semanas.

Quando se trata de “boas e excelentes” o percentual diminuiu nas últimas semanas, fazendo com que as condições sejam abaixo da média histórica dos últimos cinco anos. O foco agora é acompanhar a colheita e as produtividades da safra americana.

Confira os principais destaques do boletim:

• Aliado às cotações das paridades de exportação, o preço Imea-MT encerrou a semana em alta, cotado a um valor médio de R$ 74,83/@.

• As paridades de exportações encerraram a última semana cotadas a um preço médio de R$ 82,14/@ e R$ 89,39/@, com um avanço de 1,08% e 4,72%, para os contratos dez/19 e jul/20, respectivamente.



• Com a disponibilidade do alto volume de pluma no mercado em Mato Grosso, o frete da pluma avançou 0,68% na semana, atingindo um percentual de 6,66%, sobre o valor da fibra.

• Reagindo a taxa de juros da Selic, o dólar voltou ao patamar de alta na semana com uma variação de 0,81%, cotado a um preço médio semanal de R$ 4,12/US$.

DESVALORIZAÇÃO DO CAROÇO:

Ao longo dos últimos anos os produtores de algodão negociam a sua produção de caroço mesmo antes da colheita. Para a safra 18/19 não foi diferente. No que se refere aos preços do caroço em Mato Grosso, a série histórica nos mostra um cenário diferente, conforme a produção, os valores vêm sofrendo oscilações de acordo com a oferta.

Dessa maneira, no início da safra 18/19, os valores sofreram uma alta, porém, assim que começou a colheita eles voltaram a cair, fazendo com que o cenário seja semelhante à evolução dos últimos três anos.

Sendo assim, com a falta de local para a armazenagem os produtores se veem pressionados a comercializar o caroço a um preço menor do que o comercializado no início da safra. No que tange à semana, o subproduto sofreu uma desvalorização de 0,38%, cotado a um valor médio de R$ 397,80/t.

Fonte: IMEA

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