A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de ontem com recuo nos preços. O mercado foi pressionado pela maior oferta nos Estados Unidos, acompanhando o progresso da colheita e as boas condições das lavouras no país. A forte queda do petróleo em Nova York complementou o quadro negativo.

Além disso, outro fator que contribuiu para a queda na commoditie é a frustração do mercado com a ausência de anúncios claros do governo chinês sobre novas medidas de estímulo econômico. Havia expectativas de que algo fosse revelado após o longo feriado, o que não se concretizou.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 6 de outubro, a área colhida estava em 30%. Na semana passada, eram 21%. Em igual período do ano passado o número era de 31%. A média para os últimos cinco anos é de 27%.

Já sobre as condições das lavouras americanas de milho, segundo o USDA, até 6 de outubro, 64% estavam entre boas e excelentes, 23% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana, eram 64%, 24% e 12%, respectivamente.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em dezembro de 2024 fecharam a US$ 4,20 3/4 por bushel, baixa de 5,25 centavos de dólar, ou 1,23%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2025 fechou a sessão a US$ 4,38 1/4 por bushel, recuo de 4,50 centavos de dólar, ou 1,01%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 

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Autor:Pedro Carneiro/Safras News

Site: Safras & Mercado

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