A elevação da oferta de algodão no mercado disponível brasileiro segue gerando fraqueza nos referenciais de preços. Na média do CIF de São Paulo, a indicação ficou em R$ 2,46 por libra-peso, ante R$ 3,18 em igual período do ano passado.

No FOB do porto de Santos/SP, a indicação ficou em 60,65 centavos de dólar por libra-peso, valor 0,61% superior à indicação do contrato de maior liquidez na Ice Futures de Nova York (Dez/19). “Com uma produção recorde e com o consumo interno estagnado, as exportações seguirão sendo o elo dinâmico da cadeia”, pondera o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento.

Sob forte impacto da queda dos preços do algodão no mercado internacional, atualmente na casa de US$ 0,60 contra US$ 0,80 no pico do período de negociação, em junho de 2018, a área plantada com a pluma no Brasil, em 2020, deve ficar igual ou, no máximo, 3% maior que na safra 2018/2019, que foi de, aproximadamente, 1,6 milhões de hectares. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), durante a 56ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada na sede da Abrapa, em Brasília.

A produção esperada para o próximo período é de três milhões de toneladas de pluma, número semelhante (+1%) ao alcançado na colheita recém-concluída, um recorde de 2,9 milhões de toneladas do produto beneficiado. As informações são da assessoria da Abrapa.

Fonte: Agência SAFRAS


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