O mercado doméstico de algodão mostrou lentidão no ritmo dos negócios ao final da primeira semana de julho, esvaziado pelo feriado do dia da Independência dos Estados Unidos, que deixou a Bolsa de Nova York fechada nesta quinta-feira (4).

Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, os produtores estão concentrados nos trabalhos de colheita e no beneficiamento da maior safra da história no Brasil. “Os compradores mantêm a postura retraída, aguardando que o avanço da colheita possa oportunizar melhores momentos para aquisições”, pondera.

Neste contexto, a indicação da pluma no CIF de São Paulo nesta quinta-feira ficou em R$ 2,72 por libra-peso. Em relação ao mês passado, acumula 4,56% de queda. Frente a igual momento do ano passado, a retração é de 22,29%.



No cenário internacional, destaque para o relatório de julho do Comitê Internacional do Algodão (Icac), que estimou a produção mundial da fibra em 25,7 milhões toneladas na temporada 2018/2019. Estados Unidos, Paquistão e Austrália tiveram perdas de produção em virtude do clima adverso e de pouca disponibilidade de água para irrigação.

Por outro lado, Turquia e Brasil tiveram aumento de produção. A safra brasileira, inclusive, deve bater o recorde de 2,7 milhões de toneladas em 2018/19.

O consumo mundial de algodão deve totalizar 26,7 milhões de toneladas na safra 2018/2019. Para 2019/2020, as oportunidades de aumento do consumo virão de países emergentes da Ásia e Sudeste Asiático.

 Já os estoques finais para 2018/2019 foram previstos em 17,8 milhões na temporada 2018/19. Para 2019/20, devem subir para 18,7 milhões de toneladas.

Fonte: Agência SAFRAS

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